HP reduz projeção anual devido a problemas no Japão

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Reuters. Por Poornima Gupta - A Hewlett-Packard reduziu sua projeção anual de desempenho, o que gerou dúvidas sobre o plano do presidente-executivo, Leo Apotheker, sobre a recuperação da companhia. A revisão também causava queda de mais de 7 por cento nas ações da empresa nesta terça-feira.

A maior companhia mundial de tecnologia atribuiu a decisão ao impacto do terremoto japonês em março e às vendas fracas de computadores pessoais.

A HP divulgou seus resultados um dia antes do esperado, depois de um memorando interno no qual Apotheker alertava os executivos sobre "mais um trimestre difícil" à frente.

Apotheker, que assumiu o comando da empresa em setembro, quer elevar a receita e os dividendos da companhia por meio do ingresso em segmentos como a computação em nuvem, que envolve hospedagem de serviços em centrais de processamento de dados. Os investidores estão em busca de sinais de que essa estratégia esteja gerando progresso.

"A HP era conhecida historicamente por sua consistência", disse Brian Marshall, analista da Gleacher & Co. "Agora, são mais conhecidos pela inconsistência."

A HP reduziu sua projeção de lucro anual, excluídos itens extraordinários, para "ao menos cinco dólares por ação", ante estimativa anterior de 5,20 a 5,28 dólares, e reduziu a projeção de faturamento anual a entre 129 bilhões e 130 bilhões de dólares, ante projeção anterior de 130 bilhões a 131,5 bilhões de dólares.

A companhia antecipa lucro operacional mais baixo para sua divisão de serviços, uma de suas maiores unidades.

A receita no segundo trimestre fiscal, encerrado em 30 de abril, subiu a 31,63 bilhões de dólares, três por cento a mais que o resultado no período um ano antes e ligeiramente acima da previsão média de 31,52 bilhões de dólares entre os analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S.

O crescimento da receita foi impulsionado pelas divisões comercial e empresarial, com base no investimento continuado em tecnologia.

A empresa divulgou lucro líquido de 2,3 bilhões de dólares, ou 1,05 dólar por ação, ante 2,2 bilhões de dólares, ou 0,91 dólar por ação, um ano antes. Excluídos itens não recorrentes, a empresa lucrou 1,24 dólar por ação, acima da previsão média dos analistas, 1,21 dólar.

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