Diferente das montadoras norte-americanas e europeias, as japonesas estão dando passos bem mais cautelosos em direção ao futuro elétrico e autônomo. Não é que elas não estão fazendo nada, mas apenas são mais discretas em seus projetos.
A Honda, por exemplo, era uma das que falou pouco sobre planos concretos para o futuro... Pelo menos até agora. A marca, fundada por Soichiro Honda em 1948, abriu o jogo e já delimitou data: até 2025, a empresa deve ter modelos com nível quatro de autonomia – que você pode saber um pouco mais em outra matéria que escrevemos – rodando por aí.
O prazo é cinco anos além do que a maior parte das outras montadoras estabeleceu, mas é uma amostra que o conservadorismo nipônico está, pelo menos em parte, sendo amenizado em troca de uma abordagem mais realista e segura sobre esse tipo de veículo.
Não para por aí: cinco anos antes do prazo final, em 2020, os carros da marca já deverão ser capazes de dirigir por conta própria em rodovias. O sistema que vai permitir isso, inclusive, já está bem desenvolvido e foi demonstrado em um ambiente controlado.
O plano, a partir de agora, é investir de forma controlada no setor de pesquisa e desenvolvimento, mantendo-o alinhado com o departamento de produção da marca para garantir que os passos que estão sendo dados em direção ao futuro elétrico e com foco no desenvolvimento de sistemas de segurança sejam os mais acertados o possível.
A montadora espera que a direção autônoma seja pautada na tecnologia de inteligência artifical com deep learning, para poder interagir e responder a ambientes complexos de direção, como é o caso do trânsito pelas ruas movimentadas de grandes centros urbanos.
Outra expectativa da Honda é que dois terços do seu portfólio de veículos já seja elétrico ou híbrido até 2030 – uma marca que hoje é de cerca de 5%. A empresa já e aventurou e ainda se aventura com alguns modelos específicos, como foi o caso do Honda CR-Z.
A ideia por trás disso é que os sistemas automatizados de direção ajudem a contribuir com a visão da Honda de ajudar na criação de uma sociedade sem acidentes envolvendo automóveis.
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