Sobre fibras e gente: trajetória da operadora GVT vira livro

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Por trás de todo grande sucesso, há sempre uma história de superação e determinação. Em “Sobre fibras e gente”, os autores Bruno Fernandes, consultor e professor, e o jornalista Chico Barbosa narram a trajetória da GVT, empresa que mudou as telecomunicações no Brasil.

Com aplicações de gestão, tecnologia, finanças, marketing e produtos, o livro chega às livrarias em maio pela Editora Sextante. Trata-se da mais nova biografia empresarial da editora, que mostra o lado humano da GVT, como sugere o título. Depois de começar, em 1999, com investimento de R$ 100 mil pela licença para operar, passou a valer R$ 25 bilhões quinze anos depois, com proposta realizada pelo Grupo Telefónica.

O prefácio do livro é assinado por Nicola Calicchio, presidente da McKinsey na América Latina, e a introdução, pela jornalista Graziella Valenti. Para escrevê-lo, os autores fizeram mais de quarenta entrevistas com fundadores, atuais e ex-controladores, atuais e ex-gestores da GVT, além de lideranças do mercado de telecomunicações, mercado financeiro e consultores do mundo corporativo, compondo um retrato de época da economia e dos negócios. Além disso, pesquisaram centenas de matérias em jornais e revistas nacionais e internacionais, artigos acadêmicos e documentos.

Sinopse

A obra apresenta a GVT como um caso bem-sucedido de startup brasileira e pode inspirar novos empreendedores. Foram 15 anos nem sempre tranquilos. Como empresa espelho, termo usado para designar operadoras que competiriam com as empresas já estabelecidas, a GVT começou do zero, sem clientes, ao contrário das concessionárias (ou incumbentes). Enfrentou escassez de recursos para investimento, crises que abalaram as principais economias mundiais e um mercado de telecomunicações extremamente competitivo.

Para levantar recursos, abriu capital na BM&F Bovespa em 2007. A partir daí, expandiu sua área de atuação para outros estados e lançou novos produtos, chamando a atenção de um grupo mundial do ramo da comunicação e entretenimento. Em 2009, foi adquirida pelo grupo francês Vivendi. Com isso, ganhou mais musculatura.

A empresa acelerou o processo de expansão geográfica e o crescimento da base de clientes. Logo, passou a incomodar os grandes players do mercado ao entrar em mercados importantes e se consolidar como empresa referência em inovação e qualidade. Por fim, com presença em 156 cidades brasileiras de Norte a Sul do país, recebe proposta do Grupo Telefónica representando o maior investimento estrangeiro em um ativo brasileiro desde os anos 80, segundo estudo da SDC/Thomson Reuters.

Fontes

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