Gravador de CD e DVD: Qual comprar?

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Quando estamos montando nossos computadores ou então precisamos substituir o drive de CD e DVD, devemos considerar as várias funcionalidades que ele oferece. Atualmente é muito difícil montar um computador com um drive que não seja um gravador de mídias. A diferença está no tipo de mídia a ser gravada, velocidade e outros critérios que podem ajudar muito na hora de gravar seus discos.

Um fator muito importante que você deve notar no seu gravador de mídias é, além da velocidade, o tipo de mídia que ele grava. Apesar de muitos usuários hardcore acharem que não existe, muita gente ainda confunde os tipo de mídia e é muito fácil se perder diante da variedade que o mercado oferece. Nos últimos anos a evolução dos discos tem trazido muita comodidade e capacidade armazenamento às casas das pessoas. Vamos seguir uma breve linha do tempo.

CD
Os primeiros gravadores de CD domésticos começaram a virar febre em torno do ano 2000 em que o usuário poderia gravar fotos, vídeos caseiros e até outros tipos de arquivo em um disco e distribuir entre seus amigos e familiares. Até então era muito comum que alguns usuários fizessem cópias de CDs de música, o que gerou grandes problemas com a pirataria de material artístico. Os jogos de video-game também saíram um pouco prejudicados, afinal um jogo pirata custava algo como R$5 e um original R$ 50 ou mais, dependendo do título e a plataforma.

Estas primeiros CD-R não são diferentes dos CD-R disponíveis hoje nos mercados. Este tipo de mídia tem em média de 700 MB a 800 MB de espaço livre para gravações e as velocidades variam muito e é necessário que você preste atenção quando for comprar a mídia para gravar. Se o seu gravador grava até 32x e o CD só vai até 16x, o desempenho máximo que você vai obter é 16x.

DVD
Logo depois dos gravadores de CD, os dispositivos gravadores de DVD viraram a nova onda dos computadores pessoais. Este tipo de hardware permitiu que os usuários pudessem gravar uma quantidade maior de arquivos no disco, estendendo os curtíssimos 700 megabytes dos CDs para 4,7; 8,5; 9,4 e 17 gigabytes. Esse aumento na capacidade de armazenamento proporcionou uma visão diferente das finalidades que a gravação de mídias em casa pode trazer. Com mais espaço em disco, a tendência a armazenar backups e cópias de segurança em discos de DVD cresceu muito, afinal não seria mais necessário dividir em vários CDs o conteúdo.

Os DVDs graváveis também trouxeram um novo tipo de pirataria: os filmes. Com a extinção dos filmes em VHS (que já eram pirateados), ficou mais fácil ainda piratear um filme. Assim, bastava ter uma conexão com a internet, um gravador e alguns discos de DVD para criar uma indústria de filmes piratas. Os preços dos filmes piratas acabaram se tornando atraentes aos consumidores que passaram a gastar em torno de R$ 10 em um filme cujo original custaria cerca de R$ 80. Este tipo de mídia também prejudicou muitas locadoras que passaram a perder clientes que preferiam fazer o download dos filmes em casa ou então comprar de um camelô.

Blu-ray
A novíssima tecnologia Blu-ray trouxe ao mercado a alta definição de som e imagem, consequência disso os preços de aparelhos de DVD caíram consideravelmente. A tecnologia desenvolvida pela Sony e Panasonic é atualmente a mais cara dentre as mídias novas. Um filme em Blu-ray é quase o dobro de um filme em DVD. O preço dos leitores deste tipo de mídia também é bastante elevado o que faz com que algumas pessoas prefiram comprar um Playstation 3, que já possui um leitor para estes discos, e usá-lo tanto para assistir filmes e jogar.

Os vídeos gravados em Blu-ray requerem um equipamento de som e imagem compatíveis com o alto padrão de definição que esta mídia oferece. Um disco Blu-ray de camada simples possui 25 GB de capacidade de armazenamento, enquanto um Blu-ray de camada dupla possui 50 GB e é usado para gravações de alta densidade. As televisões compatíveis com a definição deste tipo de mídia são as HD de plasma ou LCD (Liquid Crystal Display). Outro ponto positivo da tecnologia Blu-ray está em uma técnica utilizada para que o disco seja resistente a arranhões e gordura, a Durabis II.

- e +
Não, não se trata de comparações de quantidade. Os símbolos “-“ e “+” servem para indicar um tipo de mídia, por exemplo CD-R e CD+R. Nos gravadores mais antigos era notável esta diferença pois os CD-R eram compatíveis com gravadores para a mídia –R, se você tentasse gravar um CD+R, não seria possível. Esta diferença acontecia porque diferentes fabricantes produziam gravadores específicos e faziam acordos com os produtores de dos CDs, por exemplo. Hoje em dia, é difícil que algum dispositivo para gravação faça essa diferenciação.


R, RW e ROM: quais são as diferenças?
As mídias R são aquelas que permitem apenas uma seção de gravação, ao contrário das mídias RW que permitem que o usuário gravem e regravem quantas vezes for necessário ou até que a capacidade do disco se esgote. As mídias ROM são aquelas que já vem fechadas e não permitem nem gravação quanto mais uma regravação.

Lightscribe
Alguns discos possuem a camada de cima prontas para serem “desenhadas” á laser. Contudo, nem todas as unidades de gravação possuem esta tecnologia. O Lightscribe consiste em escrever ou desenhar a superfície da parte de cima do seu CD/DVD/Blu-ray com um desenho ou “etiqueta” virtual criada por você mesmo. Este recurso faz com que o hardware fique mais caro do que os outros.

Gravadores para todos os gostos e bolsos

A variedade de gravadores de CD, DVD e agora de Blu-ray é muito grande. O Baixaki selecionou alguns modelos das mais variadas faixas de preço para que você decida qual deles é melhor para você e o seu computador! Veja a tabela abaixo.

Muito bem, leitores do Baixaki. Agora que vocês já sabem um pouco mais sobre gravadores e mídias, fiquem atentos na hora de escolher o seu dispositivo de gravação e não se esqueça de manter a unidade sempre em ordem e tomando cuidado com os componentes óticos que estão dentro do seu drive.

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