Grafeno: uma lâmina de grafite com um átomo de espessura (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Desde que o grafeno foi concebido, novas elaborações teóricas envolvendo o material — uma folha de grafite com um átomo de espessura — passaram a pulular por todos os lados. Uma delas cogitava a possibilidade de moldar estruturas eletrônicas extremamente finas, algo que pode estar agora um passo mais próximo de sua materialização, conforme revelou uma experiência recentemente conduzida pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology)
Os responsáveis pelo estudo mostraram que a estrutura de uma molécula de DNA pode atuar como uma “forma” para o grafeno, tornando teoricamente possível a impressão de circuitos. Embora um processo análogo já fosse conhecido, este exigia que os circuitos fossem cuidadosamente colocados, de forma individual.
Uma estrutura moldável
DNA: a "forma" perfeita para o grafeno? (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
De acordo com os responsáveis pelo projeto, os moldes forjados em DNA não apenas são pequenos o suficiente para interagir com o grafeno como também podem ser facilmente retrabalhados em diversos formatos — tal como as letras do alfabeto.
Embora se trate apenas de um passo inicial para a produção de circuitos confeccionados com o material, os resultados indicam que o mesmo método pode ser aplicado de forma bastante eficiente também nesse caso.
Embora alguns percalços ainda se interponham entre a descoberta e a materialização de estruturas eletrônicas finíssimas, trata-se de algo que pode servir justamente para saber se, de fato, é possível imaginar uma estrutura computacional forjada em grafeno.
Fontes