(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Como se não bastasse a quantidade de possibilidades que são prometidas pelo grafeno, agora os cientistas da Universidade de Wisconsin-Milwaukee estão planejando produzir um novo material a partir dele. Segundo os envolvidos no projeto, utilizar um elemento originado do grafeno para criar transistores poderia fazer com que os chips de eletrônicos atingissem velocidades de processamento muito maiores.
Os transistores baseados em grafeno são uma das maiores promessas para os próximos anos, mas o custo de produção deles faz com que o processo seja mais demorado do que previam os pesquisadores. Outro problema relatado é o fato de o material funcionar apenas como condutor ou isolante, nunca os dois.
O que é preciso fazer para mudar isso? Transformar o elemento em um semicondutor, o que permitiria também que os transistores fossem isolantes ao mesmo tempo em que conduzem os impulsos elétricos. E segundo o que foi publicado no TG Daily, isso já está sendo conseguido com as pesquisas da Universidade de Wisconsin-Milwaukee.
Monóxido de grafeno
Junhong Chen – professor de engenharia mecânica e um dos responsáveis pelas pesquisas – afirma que conseguiu realizar uma alteração química no grafeno, criando o monóxido de grafeno (GMO). A principal vantagem do novo material é a versatilidade oferecida por ele. O GMO consegue ser isolante, condutor e semicondutor.
Com esses avanços, estima-se que os transistores de monóxido de grafeno possam oferecer muito mais velocidade na transmissão de impulsos elétricos, sendo ideal para o avanço da tecnologia nos próximos anos. Agora, os cientistas estão estudando a eficiência do GMO em ânodos de baterias – buscando mais aplicações para o material.