Carro autônomo e menos leis: o que os fundadores da Google pensam do futuro

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Eles não são muito de falar em público, mas abriram uma exceção: os cofundadores da Google, Larry Page e Sergey Brin, sentaram para conversar durante 40 minutos com o investidor Vinod Khosla em uma entrevista em forma de bate-papo sobre o presente e o futuro não só da empresa, mas da tecnologia em geral.

Logo de cara, uma revelação: Khosla quase comprou a Google em 1999, quando era investidor da Excite. A oferta de US$ 350 mil foi rejeitada porque o grupo não compartilhava da "paixão" por mecanismos de busca que Page, Brin e a equipe ainda pequena mantinham.

Iniciando as previsões, Page afirma que o tempo que as pessoas passam no PC é desproporcional à qualidade da informação adquirida — e o papel do buscador é justamente refinar isso, com itens como o botão "Estou com sorte!" ou o Google Now e a função autocompletar.

Carros autônomos

O tema em geral foi "o que precisa ser melhorado". Um dos tópicos mais longos foi o de carros que dirigem sozinhos, um projeto que já tem o envolvimento da Google há algum tempo. Segundo os executivos, a ideia é um mundo sem demora para estacionar, com veículos andando em comboios em alta velocidade nas rodovias e até com um design diferente — sem volante, pedais e até com os bancos virados um para o outro, já que a atenção na estrada fica por conta da inteligência artificial.

"Não sei se o design tradicional dos carros é ideal para os autônomos", disse Brin. Os sistemas para a residência também foram discutidos. "Cuidados domésticos, segurança, oportunidades para as crianças. Antropólogos identificaram essas coisas, não é difícil para nós providenciá-las", disse Page, citando indiretamente projetos como o Nest.

Leis e governo

Criticando a burocracia do mundo, os executivos falam mal da quantidade de impostos a serem pagos por coisas que as pessoas precisam. "Eu me preocupo quando olho para o governo. Nossas interações com governos nas coisas em que nos interessamos tornam-se bastante ilógicas", diz Page.

Ele acredita que as leis deveriam ser menores, limitadas a 50 páginas — e cada uma que for aprovada significaria o fim de outra, mais antiga. Outro problema é a diferente legislação em várias partes do mundo, algo que dificulta a "universalização" da Google. Será que algum dia eles conseguem?

Fontes

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