Você se acostumou com o Google servindo como um mecanismo de busca e pesquisa de dados na internet, não é mesmo? No entanto, a gigante da internet é muito mais do que “apenas” o serviço mais acessado do planeta e está partindo para o mercado de veículos automotores.
Em um anúncio feito no último final de semana o engenheiro de software do Google Sebastian Thrun reveleu detalhes de um projeto que está em andamento em Mountain View. Trata-se de um sistema de piloto automático para carros.
O sistema já está em testes desde o ano passado e segundo dados preliminares tem se mostrado um sucesso – ou seja, nenhum acidente envolvendo veículos guiados de maneira automática foi registrado até então.
O desenvolvimento dos trabalhos está a cargo da DARPA Challenges - Defense Advanced Research Projects Agency – um braço do Departamento de Defesa dos Estados Unidos – que também é uma das financiadoras do projeto.
"Temos desenvolvido uma tecnologia para os carros que podem se auto-dirigir. Nossos carros, automatizados e tripulados por operadores treinados, podem partir do nosso campus em Mountain View para o nosso escritório de Santa Mônica, em Hollywood Boulevard”, explica Sebastian Thrun. Segundo ele a empresa já têm registrada mais de 225 mil quilômetros em testes.
Como funciona?
Fonte: Jalopnik
Os carros em teste são equipados câmeras de vídeo, sensores de radar e telêmero a laser. Dessa forma, integrados com mapas detalhados e informações precisas é possível programar um veículo para que ele possa ser conduzido de um ponto a outro com segurança.
O modelo utilizado nos testes da Google é um Toyota Prius, mas ao que tudo indica qualquer outro veículo pode receber o kit para ser pilotado automaticamente. No alto do carro um sensor giratório sonda um raio de 60 metros e gera um mapa tridimensional do veículo em relação ao cenário.
Um estimador de posição, montado na roda traseira atualiza pequenos movimentos feitos pelo carro de modo a colocá-lo em perfeita sincroniza com a posição no mapa. Já uma câmera de vídeo capta os movimentos de pedestres, ciclistas e outros obstáculos móveis.
Por enquanto são apenas testes. Não há nenhuma previsão de quando o sistema poderá ser colocado em prática comercial nem informações sobre os custos do projeto. De qualquer forma não deixa de ser algo que, quando lançado, pode mesmo vir a transformar completamente a maneira como nos deslocamos.
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