O chefe do conselho da Google, Eric Schmidt, montou um itinerário de viagens profissionais nada convencional nos últimos dois anos: ele visitou a Coreia do Norte, Myanmar e fez uma parada em Cuba no último final de semana (29) — só países de sistemas políticos diferenciados e acesso restrito à internet.
O motivo da visita, segundo o site The Verge, foi promover uma internet livre e aberta. Detalhes sobre o que isso quer dizer e como fazer com que a ilha tenha essa possibilidade não foram revelados. Cuba possui uma série de obstáculos envolvendo companhias e cidadãos norte-americanos e, claro, mais dificuldades ainda no acesso à rede.
Uma pequena porcentagem do país pode pagar por uma conexão de qualidade e o número de locais de acesso é baixo, especialmente em estabelecimentos públicos, embora projetos recentes do governo tenham inaugurado cafés modernos e linhas de fibra óptica.
Schmidt e uma delegação de advogados passearam pela Universidade das Ciências da Informação, em Havana, enquanto faziam várias perguntas sobre o estilo de vida no país e o acesso público à internet, entre outros tópicos. Quem acompanhou a visita, como a polêmica blogueira Yoani Sanchez, notou que não foi possível acessar a rede em nenhum momento — e uma reunião de empresários do ramo de tecnologia ficou estranha sem aquelas "conferidas" no smartphone a cada minuto.
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