(Fonte da imagem: Divulgação/Google)
No começo de 2012, a Google modificou bastante os termos de privacidade dos serviços da empresa, gerando muita polêmica em vários países por conta do uso indevido de dados pessoais. Na Europa, ela quase foi processada após um estudo e agora, quase dois anos depois, terá que enfrentar mais discussões sobre o tema.
O palco da vez é o Dutch Data Protection Autorithy (DPA), um órgão holandês de segurança digital. A instituição exige um encontro com a Google para discutir os termos de privacidade, que estariam infringindo várias leis do país.
"A Google cria uma rede invisível de dados pessoais sem consentimento. Isso é proibido por lei", afirma o gerente do DPA. Em um relatório, o órgão diz que o site "não informa corretamente quais dados a companhia coleta e combina, nem para qual propósito", tornando "quase impossível" para o cidadão holandês escapar da gigante, "seja via busca, YouTube ou Maps, ou passivamente via sites terceirizados".
Em resposta, a Google afirmou que as políticas da empresa respeitam a lei e só servem para a criação de serviços mais efetivos. Ela está comprometida a levar o processo até o final e defender as mudanças.
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