Page afirma que Google não está liberando informações para governo dos EUA. (Fonte da imagem: Reprodução/ ABC News)
Hoje nós publicamos uma notícia que mostrava como governos, especialmente o dos EUA, poderiam ter acesso a qualquer tipo de informação de clientes de empresas de tecnologia, como Microsoft, Apple, Google e várias outras. Para deixar claro que sua companhia não tinha envolvimento com o tal projeto PRISM, o CEO da Google, Larry Page, publicou no blog da empresa explicando que essa foi a primeira vez em que ele ouviu falar de tal mecanismo de espionagem.
O projeto PRISM seria teoricamente uma forma de obter qualquer dado sigiloso dos cidadãos norte-americanos sem precisar perder tempo com ações e permissões nos tribunais para tal. Fora isso, depois do vazamento da informação para o público, o presidente daquele país admitiu a existência do PRISM.
Por conta da grave violação da privacidade dos clientes que esse programa prevê, o CEO da Google deu sua declaração no blog e rechaçou a iniciativa do governo dos Estados Unidos. “Nós não aderimos a qualquer programa que poderia ceder para o governo dos EUA — ou para qualquer outro — acesso direto aos nossos serviços”. Ainda assim, a empresa admite que libera informações para o governo, mas apenas através de formas legais.
Page também se mostrou surpreso com a própria existência de um programa como esse, mesmo nos EUA, onde o governo já pode monitorar até as ligações telefônicas feitas por qualquer pessoa.
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