(Fonte da imagem: Volunia)
Em entrevista ao jornal Il Sole 24 Ore (reproduzida pela Carta Capital), o matemático italiano da Universidade de Pádua, Massimo Marchiori, descreveu como criou a ideia responsável pelo nascimento do Google. Em 1996, ele desenvolveu um algoritmo que permitiu o desenvolvimento de uma ferramenta de buscas chamada Hyper Search, responsável por inspirar Sergey Brin e Larry Page.
“Eu tive uma ideia que poderia melhorar a vida das pessoas. O Google pegou a ideia, fez dela um projeto industrial e a levou para os computadores do mundo todo. Milhões de pessoas hoje podem usá-la, gratuitamente. Como é que eu poderia estar bravo com o Google? Ou infeliz?”, declarou Marchiori.
Apesar de Page e Brin terem oferecido um emprego ao matemático, demorou 15 anos até que ele voltasse ao mundo das buscas. O Volunia, serviço descrito como uma “ferramenta de terceira geração”, altera o modo como as pessoas lidam com os resultados obtidos em uma pesquisa.
Busca com caráter social
Todos os links apresentados também indicam quais pessoas estão navegando pelas páginas naquele momento. “A web é um lugar vivo. Existem informações, mas também pessoas. A dimensão social, já presente, precisa só emergir”, declara o responsável pela novidade.
A interação entre os usuários pode influenciar muito na popularidade de um site. Comentários registrados em tempo real podem dar provas da qualidade de um produto ou mostrar que determinada página não possui bons níveis de segurança e costuma expor os visitantes à ação de malwares.
Quem não deseja aproveitar a experiência pode simplesmente desligar o recurso, o que permite realizar buscas de maneira tradicional. Segundo Marchiori, nenhum dado pessoal daqueles que utilizam o serviço é rastreado. “Não recolheremos dados de navegação nem faremos dossiês para perfilar as pessoas. É um empenho formal, parte da nossa estratégia como empresa. Para cada fase de desenvolvimento, nos colocamos na pele de quem usa a ferramenta para garantir a privacidade”, afirma.
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