(Fonte da imagem: LiveScience)
Uma atualização do Google Ocean, uma extensão do Google Earth liberada na última sexta-feira (3 de fevereiro), corrigiu uma falha que muitos acreditavam ser a lendária cidade de Atlântida. Até então, um local no fundo do oceano exibia uma imagem com padrões semelhantes a grades, algo que algumas pessoas diziam se tratar das ruas da metrópole mitológica.
Na verdade, o erro se tratava somente de um artefato dos dados gerados pelo sonar utilizado para mapear o fundo dos oceanos. Além de corrigir o problema, a atualização da Google adiciona novas informações fornecidas pelo Instituto Scripps de Oceanografia da Universidade de San Diego, na Califórnia (UCSD), e pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), entre outros grupos.
“A versão original do Google Ocean era um mapa protótipo recém-desenvolvido que continha muitas imagens em alta resolução, mas também possuía milhares de erros relacionados aos dados originais”, esclarece David Sandwells, geofísico do UCSD. Ele afirma que os estudantes do instituto passaram os últimos três anos identificando e corrigindo muitos dos problemas do projeto.
Os dados usados pelo serviço são gerados a partir de sonares que enviam ondas sonoras ao fundo do oceano que, ao serem refletidas, fornecem informações precisas sobre a distância dos equipamentos em relação ao fundo do mar. Quando a Google sobrepõe as imagens resultantes do processo, muitas vezes elas geram erros que se apresentam na forma de padrões semelhantes a grades — daí a suposta captura das fotos provando a existência de Atlântida.
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