Basta que ocorra um grande lançamento no mercado de celulares para que a turma do site iFixIt obtenha o brinquedinho apenas para fazê-lo em pedaços, não é? Calma, é tudo pelo bem da tecnologia! Como não se trata de testes de queda ou de colocar os aparelhos contra a força de uma prensa hidráulica, acaba sendo bacana ver o quão fácil é desmontar e montar esses brinquedinhos. Assim, o mais novo dispositivo a ser “dissecado” pela página é ninguém menos que o badalado Google Pixel XL.
Anunciado no início de outubro junto de seu irmão menor – o Google Pixel –, o novo smartphone da Gigante das Buscas impressiona pelas configurações de peso e por oferecer um equipamento que parece ter sido produzido para bater de frente com os lançamentos mais recentes da Apple. Assim, a primeira disputa entre as duas marcas seria essa: a facilidade – ou dificuldade – de abrir os gadgets para reparos. E aí, como será que o Pixel XL se sai diante do iPhone 7 (que ganhou uma nota 7/10 na avaliação do iFixIt)?
Interior do Google Pixel XL exposto
Não é complicado (se você manjar do negócio, claro)
Utilizando uma série de ferramentas para levar a operação adiante com o máximo de cuidado, a equipe da página conseguiu desfazer completamente o produto sem grandes problemas. A primeira peça a ser tirada do caminho foi o display AMOLED de 5,5 polegadas, abrindo caminho para o restante da estrutura interna. A separação da tela, aliás, foi um dos únicos pontos de crítica do site, que acredita que a ausência de um frame de proteção faz com que seja muito fácil danificar o item durante a abertura inicial do dispositivo.
Passando dessa etapa, foi possível chegar às entranhas do Pixel XL e ganhar acesso à bateria de 3450 mAh com o selo da HTC – que pode ser removida tranquilamente graças a um design bastante inteligente em sua embalagem, com uma tira destacável que serve para puxar o objeto. Depois disso, restou ao “cirurgião” retirar ambas as câmeras do aparelho para que, finalmente, pudéssemos conferir mais de perto a plaquinha que abriga o cérebro e a alma ” do smartphone.
Entre os componentes instalados na placa-mãe estão coisas como o processador Snapdragon 821 – o atual carro-chefe da Qualcomm no segmento –, os 4 GB de memória LPDDR4 da Samsung e os 32 GB de armazenamento interno – também de autoria da fabricante sul-coreana. No fim de tudo, o Google Pixel XL recebeu uma nota respeitável de 6/10 na escala do iFixIt, ficando à frente de modelos como Nexus 6P e Galaxy S7 – respectivamente com as notas 2 e 3 em seus testes.
A avaliação poderia ter sido melhor se não fosse a fragilidade com que o display e sua proteção de vidro se separam – abrindo caminho para acidentes quase inevitáveis. Afinal, boa parte das pecinhas pode ser facilmente substituída graças a estrutura modular do celular, que usa pouca cola e parafusos para unir seu hardware. E aí, você teria coragem de consertar o seu futuro smartphone da Google por conta própria sabendo de tudo isso?
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