Embora dispositivos como o Google Glass e o Oculus Rift sejam impressionantes, não dá para dizer que eles se apoiam em ideias originais. Prova disso é o i-glasses, dispositivo lançado em 1995 que prometia oferecer novas experiências no campo da realidade virtual.
Contando com duas telas LCD de 0,7 polegadas com resolução 640x480, o dispositivo era vendido como algo capaz de transportar os usuários para uma dimensão repleta de elementos computadorizados tridimensionais. As imagens eram transmitidas através de fios conectados a um PC ou a um console, que se deslocavam conforme uma pessoa mexia a cabeça.
Compatível com games como Descent, Doom, Flight Unlimited e EF 2000, o dispositivo representava um investimento bastante caro para a época — US$ 800. Isso forçou a empresa responsável pelo produto a mudar seu foco, que passou a oferecê-lo para usos comerciais diversos.
Porém, como muitas ideias que se mostravam à frente de sua época, o i-glass simplesmente não conquistou o sucesso esperado. A i-O Display Systems, responsável por sua produção, continua existindo e utiliza a antiga marca como forma de comercializar HDMs, telas que são usadas logo à frente dos olhos de um observador.
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