Anos atrás, o iPad foi lançado sem suporte para animações Flash e isso gerou uma enorme comoção mundial. Afinal de contas, como os consumidores poderiam navegar na internet sem a ferramenta? A justificativa da Apple estava no consumo excessivo de bateria e RAM da plataforma, o que a tornaria obsoleta em pouco tempo. Quase cinco anos depois, é possível dizer que a Apple tinha razão.
O Adobe Flash reduz bastante a autonomia das baterias nos portáteis e nos computadores, sendo cada dia menos usado em todo o mundo. Agora, quem mostra sinais de que o tempo do Flash já passou é a Google. A desenvolvedora já havia removido a tecnologia do Android em 2012, sendo que agora começa a bloquear o funcionamento dela também no navegador Chrome.
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A partir da próxima atualização do navegador, elementos executados em Flash (e outros plugins) serão identificados rapidamente pelo Chrome. Caso o browser identifique que o conteúdo não é algo central para a página — ou seja: trata-se de um conteúdo secundário —, ele será pausado automaticamente. Para que a execução volte ao normal, o usuário terá que realizar o comando para isso.
No blog oficial do Chrome, foi revelado que a novidade será disponibilizada já na versão Beta do navegador, podendo chegar à versão dos consumidores em pouco tempo. Vale dizer que, além de economizar bateria em notebooks, a Google também espera reduzir o consumo de memória RAM com o novo recurso.
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