Nós já estamos diante de uma série de tecnologias que podem ser consideradas como extensões de nós, os usuários. Isso pode ser visto em assistentes pessoais de smartphones — que identificam localizações e mostram ofertas de acordo com o que precisamos — e outros similares. E segundo John Smart — um especialista do Acceleration Studies Foundation —, isso é só o começo.
O empresário afirma que em cinco anos os nossos computadores vão ser muito mais do que assistentes, sendo verdadeiras extensões dos humanos. Isso significa que, em alguns anos — quando a tecnologia for capaz de criar mapas semânticos muito mais complexos e as interfaces puderem se comunicar com mais velocidade — os computadores e smartphones poderão se antecipar às necessidades de cada consumidor.
Smart diz que os computadores poderão preencher formulários, agendar compromissos e ativar funcionalidades automaticamente, sem que seja preciso ordenar cada passo dos processos. O que o empresário sugere é que realmente sejam criados “gêmeos digitais”, que possam assumir o papel dos humanos, de acordo com o que aprendem sobre cada um deles.
Em um futuro mais longínquo, espera-se ainda que as máquinas poderão criar emails completos e interagir de diversas formas com os usuários — sendo muito mais aprofundada a relação entre homem e máquina. Ele disse para o News da Austrália: “Quando você e eu morrermos, nossos filhos não vão nos visitar nas tumbas dos cemitérios. Eles vão falar conosco por meio dos nossos gêmeos digitais!”.
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