Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Como se as acusações relacionadas à exploração de mão de obra de seus funcionários não fosse o bastante, um novo escândalo trabalhista atingiu a Foxconn nesta semana. De acordo com o jornal norte-americano USA Today, a fábrica chinesa responsável pela montagem de produtos da Apple tinha crianças como parte de seu quadro de empregados.
A irregularidade foi descoberta pelo China Labor Watch, um grupo de defesa dos direitos trabalhistas no país, que identificou vários menores — incluindo alguns com 14 anos — trabalhando na sede localizada na região leste da cidade de Yantai. De acordo com a legislação chinesa, a idade mínima para que um menor de idade possa ser vinculado a uma companhia é de 16 anos.
Diante desse novo escândalo, a Foxconn admitiu o erro e emitiu uma nota oficial se desculpando pelo ocorrido, dizendo que não sabia que os funcionários em questão não tinham a idade necessária para trabalhar nas fábricas — uma vez que a documentação de identidade não foi checada na hora da contratação. Por conta disso, todas as crianças envolvidas na polêmica foram demitidas e enviadas novamente às escolas.
Por mais controversa que a notícia tenha sido, o China Labor Watch afirma que a Foxconn não é inteiramente responsável pela polêmica. Ainda que a empresa tenha falhado gravemente ao não confirmar a idade de seus funcionários, as escolas que indicaram os meninos possuem uma parcela maior de responsabilidade no caso.
Fonte: USA Today, China Labor Watch, Gizmodo, CNET
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