O Departamento de Defesa dos EUA e a Universidade Metodista do Sul (SMU na sigla em inglês) desenvolveram próteses com uma fibra ótica com duas vias de comunicação que permitem aos nervos sentir pressão ou temperatura.
As fibras, que podem ser ligadas ao sistema nervoso humano e servem como “nervos artificiais”, são apontadas por seus desenvolvedores como um sinal de que no futuro membros artificiais implantados em pessoas poderão ser conectados aos seus cérebros, permitindo a sensibilidade do local e uma melhor qualidade de vida para amputados.
O uso deste tipo de implante pode ser bastante amplo, sendo aplicado inclusive em pessoas com danos na coluna cervical. Os pesquisadores acreditam que tecnologias como esta podem significar a cura para problemas como aquele apresentado pelo ator Cristopher Reeve ("Superman: O Filme"), que ficou tetraplégico após cair de um cavalo em 1995.
Ligação com tecido humano
Um nervo eletrônico que pode corrigir até danos na coluna cervical. Foto: Divulgação/SMU.
O objetivo principal do projeto realizado em parceria entre a SMU e o Departamento de Defesa estadunidense é criar um protótipo totalmente compatível com o tecido humano, capaz de conectar computação de alta tecnologia ao sistema nervoso humano através de centenas e até milhares de sensores embutidos em uma simples fibra.
Como o nervo eletrônico criado como protótipo é feito de metal, não se corre o risco de que ele seja rejeitado ou mesmo destruído pelo sistema imunológico do corpo humano, algo que dá a ele uma flexibilidade de uso bastante grande. Estas pesquisas são passos importantes rumo à utilização cada vez maior da tecnologia a serviço do ser humano.
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