Ah, a indústria automotiva, essa sapeca! Como sempre, deturpando completamente as tecnologias que existem por aí. Isso porque as montadoras de carros esportivos resolveram pegar propulsores elétricos, originalmente pensados para serem mais econômicos e menos poluentes, e juntaram com motores a combustão superpotentes para... Bem, gerar mais potência!
A McLaren fez isso com a P1, a Porsche fez isso com o 918 e a Ferrari também tem um “Prius” para chamar de seu: no caso, a LaFerrari. A questão é que a marca do Cavallino Rampante quer que todos os seus carros a partir de 2019, começando pelo modelo que vem para suceder a atual F12.
No início do ano, a Ferrari patenteou uma arquitetura para carros elétricos que, segundo os documentos, permite que o veículos percorram até 50 quilômetros sem gastar um pingo de combustível – mas a gente sabe que a finalidade não é bem essa, certo? Além de deixar os carros da marca mais rápidos, o conjunto híbrido serve também para melhorar a eficiência dos veículos.
Sergio Marchionne, CEO da montadora, revelou que a empresa está passando por uma mudança fundamental na forma como produz seus carros e que esse impacto já terá reflexo nos próximos anos, com uma produção esperada de 10 mil veículos por ano até 2025.
O executivo também sugeriu que a Ferrari pode aumentar seu portfólio, incluindo alguns modelos de luxo – um dos modelos mais recentes que chegaram como “novidade” foi o grand tourer GTC4Lusso. A mudança, no entanto, deve ser sutil, já que a intenção não é popularizar a marca, e sim fornecer mais opções para os consumidores.
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