No começo de junho, uma nova plataforma online para compartilhamento e relacionamento começou a chamar a atenção dos navegantes da internet. O Faceglória, um espaço que se define como "a rede social perfeita para você compartilhar o amor e a sabedoria cristã com outras pessoas", despertou a curiosidade dos usuários que já começaram a experimentar esse espaço "imaculado".
Entretanto, não foram apenas os usuários que ficaram interessados nessa rede social. Mark Zuckerberg parece não ter gostado da inspiração no Facebook e mandou emitir uma notificação extrajudicial ao Faceglória "por uso indevido de marca". Quem compartilhou essas informações foi o site UOL, que conversou com Acir Santos, um dos idealizadores e criadores dessa plataforma.
Acir Santos defende-se contra a acusação do Facebook.
Defendendo-se
"A rede social é como uma roda, ninguém consegue reinventá-la, apenas aperfeiçoá-la e/ou enfeitá-la. O Facebook, no entanto, não pode achar que é dono do modelo. Ele mesmo imitou, em partes, o falecido Orkut", defendeu-se Santos. De acordo com o criador da rede social, o Faceglória é patenteado no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e, inclusive, possui um domínio próprio.
No provável entendimento de Zuckerberg, "a marca infringe a lei de Propriedade Industrial, além de ser uma reprodução parcial do Facebook". Santos afirma que não pretende encerrar as atividades do Faceglória e diz que planeja apaziguar a situação com algum tipo de parceria. “Quem sabe uma ação para o compartilhamento das postagens nas duas redes?”, comenta.
Interface do FaceGlória. Semelhança com o Facebook?
Dúvidas
A notificação extrajudicial foi emitida no dia 1º de julho, menos de um mês após o lançamento oficial do Faceglória. De acordo com os fundadores, a rede social já conta com mais de 100 mil inscritos e 85 mil usuários ativos. Ainda segundo os administradores, a plataforma já conta com frequentadores dos Estados Unidos, Índia, Portugal, Japão, Reino Unido, Angola, Espanha, Israel e Itália.
Será que esse é o fim foi Faceglória? Ou, por um milagre dos céus, o serviço vai conseguir resistir às rajadas do Facebook e permanecer ativo por mais algum tempo?
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