É sabido que o Facebook coleta o máximo de informações possíveis sobre seus adeptos. Mais do que os dados cadastrados por nós em nossos perfis, a rede social de Mark Zuckerberg, assim como vários outros serviços online, monitoram nossas atividades em suas páginas — como os links que acessamos, com quais pessoas mais nos relacionamos e por aí vai.
No final do ano passado, um estudo publicado pelo próprio site de relacionamento deixou a transparecer que suas ferramentas de monitoramento podem inclusive ficar de olho no que digitamos e não postamos.
A mais nova revelação em relação a esse tipo de postura do Facebook foi feita pelo site Ars Technica. De acordo com essa respeitada mídia internacional, a rede social está implementando um novo recurso com o qual seus contatos podem perguntar coisas sobre você — e você tem a escolha de respondê-las ou não e se as respostas serão compartilhas apenas com quem perguntou ou com qualquer usuário.
Essa seria uma forma de o site conseguir juntar ainda mais informações sobre o seu passado, passagens marcantes da sua vida, sua atual rotina, quais empregos já teve e qual a sua situação amorosa. Com isso, o Facebook cria uma maneira alternativa de coletar dados que geralmente são deixados em branco pelas pessoas quando realizam seus cadastros na rede.
O Ars Technica entrou em contato com o Facebook para saber como a novidade pode afetar a privacidade dos seus adeptos e se tal funcionalidade pode afetar o funcionamento do mecanismo de publicidade direcionada. Em resposta, um representante da rede social informou que a função está sendo liberada aos poucos desde janeiro deste ano. Contudo, o porta-voz não se pronunciou em relação à questão de como esses dados “privados” serão tratados.
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