Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Hollywood Pictures)
As redes sociais sempre tiveram um caráter um tanto quanto fúnebre: basta alguém falecer para que dezenas de mensagens de “Vá com Deus” e “Descanse em paz” apareçam no mural do indivíduo. É algo normal, já que todos querem dizer as últimas palavras a algum amigo que se foi. No entanto, e quando alguém que está do outro lado do mistério decide atualizar seu perfil no Facebook?
Embora pareça algo bem bizarro, essa é uma daquelas estranhas situações que muita gente está se deparando ao acessar a página. Será o início do apocalipse zumbi ou Mark Zuckerberg conseguiu criar uma maneira de fazer até mesmo com que os mortos continuem acessando seus perfis?
Um “Curtir” equivocado
Embora a atividade de pessoas mortas tenha chamado a atenção de muita gente, os vivos também se depararam com questões semelhantes. Sabe aquela página de um açougue que seu amigo vegetariano jamais iria divulgar, mas que insiste em aparecer em seu mural?
O site Read Write foi atrás de uma resposta para descobrir o que está realmente acontecendo com a rede social. Mais do que simplesmente trazer atualizações póstumas, ela parecia também apelar para algum tipo de publicidade intrusiva e nada amigável. Mas o que está realmente acontecendo?
AmpliarAtualização recente de alguém que faleceu em março. (Fonte da imagem: Reprodução/ Read Write)
De acordo com um porta-voz do Facebook, o estranho fenômeno envolvendo as contas de pessoas mortas se dá porque os familiares e amigos não notificaram a empresa de que o proprietário daquele perfil não está mais entre nós. Com isso, publicações curtidas há algum tempo podem ser recicladas e destacadas de acordo com a nova política de publicidade.
Já sobre as páginas que “misteriosamente” surgiram na conta de algumas pessoas, o representante do Facebook afirma que é possível que a pessoa tenha clicado sem querer sobre o botão Like ou pressionado um atalho para isso. O mesmo pode ter acontecido no aplicativo da rede social, em que um único toque na tela pode dar origem ao equívoco. E por mais forçada que essa explicação pareça ser, o porta-voz alega que situações como essa são bem comuns.
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