Mark Zuckerberg está chateado. (Fonte da imagem: Reprodução/ValueWalk)
As ações do Facebook caíram por volta de 7% neste mês, e o maior perdedor é, naturalmente, o cofundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg. Os danos já custaram a ele a queda no índice bilionário das 40 pessoas mais ricas do mundo da revista Bloomberg.
A lista não era atualizada pela publicação desde março, quando Zuckerberg ainda figurava na 35º posição. O dono do Facebook teve sua fortuna reduzida de US$ 16,2 bilhões em maio para 14,7 bilhões de dólares em julho.
Praticamente ileso
É claro que a adversidade não fará nem cócegas na fortuna de Zuckerberg. Na verdade, ele apenas sentiu necessidade de refinanciar a hipoteca de sua casa de seis milhões de dólares, localizada em Palo Alto, Califórnia, com um empréstimo de 30 anos e taxa ajustável a partir de 1,05%.
Zuckerberg não precisa de uma hipoteca, mas quando você pode obtê-la a uma taxa abaixo da inflação, está basicamente emprestando gratuitamente. Em outras palavras, esta foi mais uma brilhante jogada do CEO do Facebook (ou pelo menos dos seus assessores financeiros).
As taxas disponíveis para pessoas muito ricas são menores se elas concordam em assumir o risco de reajustes mensais de juros. Mas, considerando que o Federal Reserve (o Banco Central Americano) quer manter as taxas de juro perto de zero nos próximos dois anos, é improvável que esses reajustes sejam feitos no curto prazo.
Sem importância
Mas ao que parece, o cofundador do Facebook não se importou muito com esta situação. Em uma recente entrevista para a Bloomberg, Zuckerberg afirmou que seu principal objetivo no momento é adaptar a rede social para dispositivos móveis da melhor maneira possível – algo que a o Facebook tem deixado a desejar ultimamente.
Em outras palavras, a empresa está tentando lucrar com seu aplicativo móvel, que por enquanto é totalmente livre de publicidade.
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