Conheça um pouco da luta diária do Facebook para proteger você e as suas informações

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Quando Mark Zuckerberg criou o Facebook, com certeza ele esperava atingir certo sucesso. Menos de dez anos depois, a rede social já ultrapassou a marca dos 900 milhões de pessoas, número que provavelmente surpreendeu também o fundador do site.

Com tanta gente se comunicando e trocando informações sem parar, são necessárias muitas políticas de segurança, afinal de contas, é sabido que nesse meio sempre haverão pessoas mal intencionadas. Por isso, o Facebook precisa trabalhar para proteger todo mundo que utiliza os serviços do site. Mas e como fazer para conseguir manter um site desse tamanho “em ordem”?

Para responder essa questão, o The Verge resolveu conhecer como é o trabalho realizado por trás das cortinas da rede social e descobriu quais ações são realizadas pelos mais de 300 colaboradores da companhia que tem a missão de manter a segurança do site.

Para ninguém descobrir a sua senha

Tudo começa na fiscalização e cuidado com a integridade das contas e senhas cadastradas por essas 900 milhões de pessoas. O Facebook mantém uma varredura constante na internet, sempre checando se nenhum site roubou tais informações e as divulgou em sites como o Pastebin, por exemplo.

Os dados de todos os cadastros na rede social são comparados com todos os tipos de estatísticas que tragam senhas ou riscos nesse sentido. Dessa forma, se algo suspeito for identificado, o dono dessa determinada conta receberá a recomendação de alterar a sua chave de acesso.

De olho em todos os links

Sabe aquele link de uma notícia tirando sarro do seu time que o seu amigo postou na linha do tempo? Pois saiba que o Facebook está de olho em cada endereço compartilhado dentro do site. E o trabalho não é fácil, uma vez que cerca de 2 trilhões de URLs são publicadas ali diariamente.

Senhas e contas são constantemente monitoradas (Fonte da imagem: Reprodução/iStock)

Mas não pense que eles estão tentando controlar tudo o que você anda fazendo na rede social. Na verdade, a ideia é impedir que o site visitado por você saiba de qual página você saiu para chegar até aquele link.

Dessa forma, ao contrário de aquele site esportivo saber a sua origem, ele receberá a informação de que você veio do "facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2F”, por exemplo. Dessa forma, sites externos não podem usar informações pessoais contra você.

Além de policiar esse envio de informações, o Facebook também conta com uma base de dados gigantesca e que contém bilhões de endereços maliciosos. Estes, como não poderia deixar de ser, são bloqueados sempre que identificados em alguma postagem.

Filtrando alguns conteúdos

Apesar de não realizar censuras a respeito dos conteúdos publicados no site, o Facebook tenta combater algumas ações chamadas de Likejacking e clickjacking. Isso é feito porque em ambos os casos não há, na verdade, publicações reais, mas sim, compartilhamentos que só buscam conseguir o maior número de “Curtir” possível.

Ajudando você na hora de clicar em conteúdos (Fonte da imagem: Reprodução/iStock)

Com isso, os donos dessas páginas e perfis conseguem gerar cliques e ganhar mais dinheiro, uma vez que a página “curtida” passará a poluir não só a sua linha do tempo, como a de todos os seus amigos – e isso acaba virando uma verdadeira bola de neve.

Assim, sempre que o Facebook consegue identificar que esse tipo de ação está sendo realizada, o site traz uma janela, perguntando se você realmente deseja visitar e “Curtir” aquela postagem, página ou perfil.

Só para os amigos

Você já deve ter percebido que há algumas requisições de amizade que são mostradas de maneira separada. Isso acontece porque o Facebook utiliza um avançado algoritmo para determinar se aquela pessoa que o adicionou é realmente alguém “de verdade” ou se trata de uma conta falsa.

O site trabalha de maneira semelhante quando o assunto é a sua caixa de mensagens. Os correios são mostrados em duas pastas diferentes: a principal, “Mensagens” e um campo com o nome “Outras”, o qual funciona como a caixa de spam do seu email.

Fonte: Gizmodo e The Verge

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