Anunciado oficialmente há pouco tempo pelo Facebook, o Workplace acaba de receber algumas mudanças que devem tornar o serviço de colaboração e chat corporativo ainda mais acessível. Para bater de frente com outros pesos-pesados do setor e, de quebra, atrair um público ainda maior para a sua plataforma, a turma de Mark Zuckerberg decidiu fazer com que o produto, que até então só podia ser utilizado através de um plano de assinatura, ganhasse uma versão completamente gratuita.
Nesta quarta-feira (5), a empresa revelou que está testando essa edição gratuita como uma opção mais enxuta – e, claro, em conta – do serviço convencional, que agora se chama Workplace Premium. Atualmente, se a sua empresa tem mil funcionários ativos, o custo para o caixa é de US$ 3 por usuário. Acima disso, é preciso pagar diferentes taxas para abrigar uma base de usuários mais robusta, que pode passar facilmente dos 9 mil perfis.
Edição gratuita ainda não está disponível, mas deve ser habilitada em breve
A ideia com o Workplace Standard, então, é retirar alguns recursos extras do pacote para encarar de igual para igual rivais como Slack e Hipchat – ou mesmo o recente Teams, lançado há algumas semanas pela Microsoft. O que você perde nessa edição grátis do serviço? Basicamente, as ferramentas de analytics e recursos avançados do painel de administração dos canais. Para alguns, isso pode invalidar completamente a proposta de um produto como esse, mas não deixa de ser uma forma de testar o sistema antes de abrir a carteira, certo?
Nem toda empresa está em uma posição na qual pode pagar por softwares corporativos
Mesmo com a estratégia clara para enfrentar a concorrência, Simon Cross, gerente de produto do Facebook, disse que a mudança já fazia parte dos planos da companhia e tem como foco a experiência do cliente. “Nem toda empresa está em uma posição na qual pode pagar por softwares corporativos. Elas querem testar e não necessariamente se comprometer com isso”, explicou o executivo em entrevista ao portal CNET, afirmando que a iniciativa ainda deve cair como uma luva para os mercados emergentes.
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