Em 2014, o tufão Rubi deixou um rastro de destruição nas Filipinas e o Facebook ajudou a encontrar muita gente perdida durante a catástrofe, com o uso da então recém-lançada ferramenta Check-In de Segurança (ou Safety Check). De lá pra cá, o recurso foi utilizado diversas vezes, sempre sob aprovação da rede social. Agora, a companhia anuncia que qualquer um poderá requisitá-lo durante uma crise ou desastre natural.
A novidade vem como uma maneira de utilizar melhor esse serviço e também para rebater as críticas de muitos grupos que acusam o Facebook de escolher seu uso de forma parcial. Um ataque do Estado Islâmico em Paris, por exemplo, não teria o mesmo peso de homens-bomba em Beirute.
O Check-In de Segurança entrou em ação 39 vezes nos últimos dois anos, número bem inferior aos 335 grandes alertas de perigo flagrados pelo setor dedicado a monitorar esses eventos, em funcionamento desde junho deste ano. Um dos primeiros incidentes gerado pela própria comunidade foi o tiroteio em uma casa noturna em Orlando, há cinco meses.
Com a mudança, quem se sentir em perigo em uma área de potencial crise ou desastre pode acionar a ferramenta, que então fará procedimentos de confirmação desse status: algumas palavras-chave, a exemplo de “incêndio”, “tiroteio”, “terremoto”, entre outras, terão suas incidências averiguadas no próprio Facebook e outras informações serão encaminhadas a companhias de segurança, antes do lançamento do Check-In de Segurança.
A rede social também disponibiliza um serviço complementar relacionado, o Ajuda Comunitária (ou Community Help), uma seção em que as pessoas poderão pedir e oferecer ajuda para quem necessita de abrigo, comida e outros suprimentos. Essas mudanças ainda não estão funcionando no Brasil e devem estar em pleno uso nos Estados Unidos somente a partir de janeiro de 2017.
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