Já faz alguns anos que o grupo extremista Estado Islâmico vem utilizando as mídias sociais para fazer divulgação de textos fundamentalistas, de imagens referentes às ações do grupo e também dos territórios conquistados. Tudo isso para atrair mais seguidores para o movimento.
Como você deve saber, até mesmo no Brasil o grupo jihadista tem feito publicações em português a fim de que mais adeptos queiram se radicalizar. Em vista disso, o Facebook está expandindo os seus esforços para combater o discurso de ódio e o terrorismo, o que já está sendo feito também por outras grandes organizações, como Twitter e Google.
A ideia é realizar uma ação através da chamada Online Civil Courage Initiative, que tem como objetivo tornar inválidos ou descreditados os anúncios que incitem o ódio, o terrorismo e afins — indo além da simples exclusão de materiais de promoção criminosa.
Para tanto, a companhia já forneceu alguns milhares de dólares em créditos de publicidade para ajudar às organizações a alcançarem mais de 2 milhões de pessoas, e ainda se compromete em investir muito mais — com a promessa de que o valor passe de US$ 1 milhão em dois anos.
O valor deve passar de US$ 1 milhão em dois anos
Também, tanto o Facebook quanto outras mídias sociais têm removido contas relacionadas ao terrorismo e às organizações criminosas e têm criado mecanismos que detectam publicações que estimulam o ódio, a violência e os atentados à vida. Iniciativas como essa são vistas com bons olhos, pois o intuito é fazer com que cada vez menos pessoas sejam aliciadas por grupos extremistas por meio das redes sociais.
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