Mesmo que até o momento não haja provas concretas de que existe vida fora da Terra (embora evidências indiquem essa possibilidade sejam grandes), isso não quer dizer que a NASA vai desistir de procurá-las. Durante um painel apresentado recentemente, a organização afirmou que pretende atingir esse objetivo em aproximadamente 20 anos — algo que vai se tornar possível graças ao uso de telescópios com novas tecnologias.
Enquanto projetos recentes como o Kepler, a busca por energia negra e o “Very Large Telescope” conseguiram detectar planetas extremamente distantes com atmosferas próprias, astrônomos esperam quebrar essa barreira em um futuro próximo. Entre as novidades que chamam a atenção nesse sentido está o “Transiting Exoplanet Surveying Sattelite” (TESS) e o Telescópio Espacial James Webb, que devem ser lançados em 2017 e 2018, respectivamente.
Feitos especificamente para o estudo de planetas, esses aparelhos vão procurar por elementos como água e gases com o dióxido de carbono — possíveis indicadores de vida. Segundo o astronauta Charles Bolden, “é muito improvável que os humanos estejam sozinhos na vastidão ilimitada do universo”.
Obviamente, há quem discorde dessa ideia e acredite que há pouca probabilidade de haver qualquer espécie de forma de vida alienígena. Muitos cientistas acreditam que as circunstâncias que levaram ao surgimento da vida na Terra são bastante raras e desafiam probabilidades que têm poucas chances de se provarem verdadeiras em outro local.
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