Escudo magnético pode ser a solução de segurança definitiva para viagem a Marte. (Fonte da imagem: Reprodução/io9)
Apesar de uma lista de voluntários para seguir até Marte já ter sido preenchida por milhares de pessoas, a viagem para o planeta vermelho não está completamente marcada. Isso porque inúmeros impedimentos tecnológicos deixam seres humanos desprotegidos em vários sentidos no caminho e nas terras do planeta vizinho.
Um dos problemas, entretanto, parece ter sido resolvido no Rutherford Appleton Laboratory, no Reino Unido. Pesquisadores da instituição estão testando uma espécie de escudo defletor de radiação inspirado no campo magnético da Terra, que nos protege contra esse tipo de perigo vindo do espaço.
Criando esse campo magnético em volta de uma nave que segue para Marte, por exemplo, os astronautas estariam seguros enquanto os escudos estivessem ligados. Dá pra imaginar até Kirk pedindo para seus subordinados ativarem seus escudos em um momento de tensão na trama de Star Trek. Acontece que o protótipo britânico só é capaz de repelir radiação, diferente do que a USS Enterprise dispõe na série.
Porque isso é importante para a viagem até Marte?
Ao lançar diversas sondas, a NASA conseguiu identificar que o caminho entre a Terra e Marte representa um grande perigo à saúde humana por conta da presença de radiação em níveis perigosos, principalmente proveniente de partículas solares. Além disso, colocar uma proteção metálica grossa o suficiente para suportar essa radiação seria inviável para uma nave que viajaria para tão longe. Dessa forma, a solução é um minicampo magnético nos moldes do natural da Terra.
Os pesquisadores descobriram que esses campos magnéticos artificiais poderiam ter o mesmo efeito do que o nosso planeta possui ao testá-los dentro de plasma. Eles observaram que os elétrons seguem o campo magnético sem nenhuma dificuldade.
Com isso, o desafio agora é aprimorar a técnica para que possa ser utilizada até que os astronautas voluntários da NASA sigam para Marte, pelos idos de 2030 ou mais tarde.
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