A visionária Planetary Resources apareceu recentemente com o primeiro protótipo do seu já anunciado telescópio espacial “portátil”, o Arkyd-100. Pesando apenas 11 quilos, o aparelho servirá, inicialmente, como amostra de uma tecnologia que pode permitir, dentro de alguns anos, a mineração de asteroides próximos da Terra.
Conforme havia sido anunciado no ano passado, a companhia — financiada por alguns nomes notórios como James Cameron, Larry Page e Eric Schmidt — pretende lançar o seu primeiro telescópio espacial já em 2014. A ideia é buscar fontes de metais preciosos e água em asteroides próximos — embora investimentos imobiliários não estejam fora dos planos da empresa.
Ousadamente pequeno
De acordo com o que mostrou o presidente e executivo-chefe da Planetary Resources, Chris Lewicki, em um vídeo publicado no YouTube, trata-se de um aparelho de dimensões “ousadamente reduzidas”. Embora detalhes internos deste primeiro modelo do Arkyd-100 não tenham sido divulgados, Lewicki destacou que se trata do “mais avançado veículo espacial por quilograma existente hoje”.
Projetado para prospecções, o aparelho inclui painéis solares retráteis, uma área para instalação de módulos eletrônicos, sensores localizados na parte posterior da sua estrutura ótica.
Tecnologia proprietária
Entretanto, as dimensões reduzidas do Arkyd-100 não permitem que a tecnologia tradicional de comunicação espacial seja utilizada. Dessa forma, a Planetary Resources desenvolve atualmente uma tecnologia proprietária para tanto.
(Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)
De acordo com Lewicki, o aparato deve ser capaz de capturar imagens formadas por vários comprimentos de onda, permitindo ainda comunicações via laser — algo que vem sendo desenvolvido pela companhia para a NASA. “Nós estamos elevando o padrão no design de veículos espaciais acima de tudo o que foi feito antes”, diz o executivo.
Lewicki afirma ainda que o desenvolvimento interno das tecnologias necessárias para a futura mineração de asteroides não apenas confere segurança, como também reduz os custos — o que deve permitir produções em massa. Ademais, novas informações sobre a empreitada visionária da Planetary Resources são prometidas para breve.
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