O conceito dos exoesqueletos já existe há algum tempo e é frequentemente explorado pelos filmes de ficção-científica, apesar de na realidade ele não ser algo tão simples como vemos nas telas do cinema.
As funcionalidades propostas pelos exoesqueletos são as mais variadas e dependem bastante do modelo. Inclusive, lembramos que na abertura da Copa do Mundo 2014, aqui no Brasil, o pontapé inicial foi dado por um paraplégico, Juliano Pinto, que fez uso de um exoesqueleto produzido nacionalmente pelo pesquisador Miguel Nicolelis e diversos outros cientistas.
Nos Estados Unidos, um novo modelo de exoesqueleto está sendo testado, denominado Fortis e com foco militar. Contudo, ele não será utilizado no campo de batalha, porém na produção de equipamentos militares: os trabalhadores nas indústrias vestirão os exoesqueletos para que o esforço das tarefas seja diminuído – pelo menos esse é o conceito.
Na produção industrial, muitos dos trabalhadores devem erguer equipamentos com mais de 16 quilos, o que faz com que eles segurem somente alguns minutos essas máquinas e logo devam descansar os músculos. O objetivo da Fortis não é fortificar os braços, porém jogar todo esse peso dos equipamentos para o chão, mais especificamente para o apoio das pernas. Veja um exemplo de demonstração abaixo:
Sendo assim, os braços ficam livres e soltos e os funcionários podem trabalhar mais rapidamente e sem riscos de lesões. O trabalhador pode operar o equipamento normalmente, já que ele está preso ao exoesqueleto. As aplicações da Fortis também podem ser outras além do campo militar, como na construção civil e em mineração.
Os desenvolvedores garantem que ele pode aumentar a produtividade dos funcionários, além de prevenir possíveis lesões. O exército americano já comprou os exoesqueletos, que serão testados nos próximos seis meses para verificar se realmente existe aumento de produtividade ou não.
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