(Fonte da imagem: Baixaki)
Atenção: a prática de Planking é uma atividade que pode envolver riscos à sua saúde tendo, inclusive, vitimado fatalmente alguns dos seus praticantes. O Baixaki e o Tecmundo não recomendam que você pratique essa atividade e coloque em risco sua vida ou sua carreira.
Atenção #2: sabemos que não é sexta-feira ainda. Este é um Erro 404 fora de época para alegrar a sua semana.
De tempos em tempos, novas modas surgem na internet e, da noite para o dia, ganham milhares de adeptos. Depois das flashmobs, eventos em que as pessoas se reuniam para fazer alguma ação inusitada por alguns minutos e, depois, se dispersavam, a mais nova bizarrice do mundo real atende pelo nome de Planking.
Não há muito o que explicar quanto ao funcionamento da atividade. A ideia é se posicionar com o corpo reto e com o rosto voltado para o chão, nos lugares mais peculiares possíveis. Em um banco de praça ou mesa, no meio da rua ou em uma escadaria: o limite é apenas a sua imaginação.
(Fonte da imagem: Baixaki)
Para se ter uma ideia, a página oficial do Planking no Facebook já conta com mais de 270 mil pessoas que curtiram a ideia de se mostrar ao mundo nessa estranha posição. Mas será que existe algum sentido por trás disso ou há como explicar essa incrível obsessão por ficar de cara para o chão?
Nesse verão, decidi fazer algo diferente
É difícil precisar em que lugar nasceu a ideia do Planking. Entretanto, ao que tudo indica, o país de origem dessa novidade que acabou de chegar ao Brasil é a Austrália. Segundo a BBC, um dos prováveis precursores da atividade foi o jogador de rúgbi David “Wolfman” Williams.
Segundo a rede britânica, o jogador tinha o hábito de comemorar seus pontos praticando o Planking, ou seja, se posicionando em algum lugar do campo com o corpo reto e olhando fixamente para o chão. A comemoração se tornou ainda mais popular após um apresentador de TV iniciar seu programa repetindo a posição no sofá.
(Fonte da imagem: Baixaki)
Outras informações dão conta que a prática teria começado em 2000, quando Gary Clarkson e Christian Langdon teriam participado de um trabalho fotográfico, cuja ideia era justamente o que viria a ser chamado de Planking posteriormente.
Mas por quê?
Se você respondeu que nesse gesto há uma espécie de crítica social, uma reclamação ou mesmo uma forma de protesto, está completamente enganado. Embora alguns grupos tentem justificar os atos com razões sociais, políticas ou de caráter cultural, a grande verdade é que o objetivo maior do Planking é a diversão.
Como numa competição, os praticantes disputam o título daquele que consegue se posicionar de maneira mais estranha ou nos locais mais inacessíveis. A prática, inclusive, já trouxe muitos problemas para alguns dos envolvidos e, em alguns casos, até a morte.
(Fonte da imagem: Baixaki)
Em um supermercado da Austrália, dois funcionários foram demitidos depois que suas imagens vazaram na internet. Ambos praticavam o Planking, dentro das dependências do estabelecimento, em locais como gôndolas, prateleiras, caixas ou sobre mercadorias. A empresa alegou que a dupla, além de colocar a saúde em risco, representava perigo para os clientes.
Outros não souberam mensurar o bom senso e pagaram pela ousadia. Um jovem morreu ao tentar praticar planking no parapeito da sacada do sétimo andar de um prédio. Como toda prática exibicionista, é cada vez mais ousado o resultado das imagens que aparecem na web.
Melhor que o seu amigo
A brincadeira ganhou traços de competição no Facebook. Na página da prática, usuários disputam a atenção dos visitantes expondo suas imagens. Quanto maior o número de “curtir”, maior a popularidade e, consequentemente, melhor é o status do participante.
(Fonte da imagem: Baixaki)
Depois de ver fotos de pessoas em cestas de basquete, carros de polícia, corrimões de escada, o Baixaki e o Tecmundo decidiram entrar na brincadeira, moderadamente, e espalhar a prática pelo escritório. Mesas de reunião, cadeiras, pufes foram "atacados" e nem mesmo a geladeira escapou da nossa equipe.
Além disso, circula também pela internet um grande número de fotos-montagem, nas quais os usuários são fotografados, primeiramente, em um lugar seguro e, depois, no computador, se colocam nos lugares mais bizarros possíveis.
Foi bom para você?
Não há como negar. Depois de ver os seus amigos ou ver a você mesmo em uma posição constrangedora, propositalmente, não há como não pensar na diversão. A concepção da ideia mais original, a preparação para a foto e o resultado final acabam proporcionando momentos interessantes e curiosos.
(Fonte da imagem: Baixaki)
Como aquela piada interna, que quando contada fora de um ambiente específico não parece fazer muito sentido, o Planking reflete, de certa forma, o compartilhamento desse espírito. A atitude ousada representa muito mais do que apenas um forma de exibicionismo: é a autoafirmação criativa de uma brincadeira que, feita com bom senso, pode ser agradável.
Obviamente, para muitos, tanto as imagens quanto as ideias não farão sentido algum. E eles não deixam de ter razão, afinal a proposta é justamente esta: brincar por brincar, sem se preocupar com o que irão pensar de você no dia seguinte.
Em tempos de superexposição de imagens, privacidade cada vez menor e tentativa de formar a ilusão de uma vida social perfeita, ao menos nas redes sociais, aprender a brincar consigo mesmo pode ser uma alternativa saudável.
O Planking, assim como as flashmobs, é apenas uma das possibilidades. Basta que você saiba discernir em que ponto termina a sua brincadeira e começa o espaço do outro.
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Você já conhecia a prática do Planking? Você faria uma atividade como essa, apenas para se divertir com seus amigos, e compartilharia suas fotos nessa posição na web?
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