O mecanismo de geração de energia solar em pequena escala mais eficiente da atualidade se baseia numa tecnologia datada do século XIX (sim). De acordo com a RiPasso Energy, empresa sueca por trás do projeto, o aproveitamento dos raios absorvidos para a geração de energia às custas da invenção secular chega a 34%. As informações são do The Guardian (via Gizmodo).
Instalados no deserto de Kalahari, na África do Sul, dois espelhos com 100 metros quadrados concentram, cada um, a luz sobre um único ponto. Ao longo do dia, os discos se movem e acompanham o Sol para o melhor aproveitamento dos raios. Criado por Robert Stirling em 1816, o mecanismo usa o trabalho de um pistão, movido pelo aquecimento e resfriamento de um volume fechado de gás, para gerar eletricidade.
Segundo a RiPasso Energy, entre 75 e 85 Megawatts-hora podem ser gerados pelo sistema durante um ano. Para referência, vale citar que o total de 81 toneladas métricas de gás carbônico (CO2) teriam de ser produzidas por uma usina de carvão para a geração da mesma quantidade de energia.
A tecnologia atual é capaz de aproveitar até 23% dos raios para a produção de energia. Ainda conforme esclarece a companhia sueca, há planos para a expansão do sistema; significa, assim, que os 34% de eficiência poderão ser colocados à prova em um circuito de larga escala.
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