Fonte da imagem: Universidade de Rhode Island
Utilizando tecnologia já disponível a partir de pesquisas em energia solar, o acadêmico Andrew Correia orientado pelo professor K. Wayne Lee da Universidade de Rhode Island, na Nova Inglaterra, estão desenvolvendo maneiras de aproveitar o calor absorvido pelo asfalto urbano como fonte de energia através de células fotovoltaicas nas divisões de estradas, encanamento de água sob a superfície de rolagem e circuitos termoelétricos anexos às pistas.
No inverno, as cidades de regiões frias sofrem com o acúmulo de neve. Para aumentar a segurança e manter as vias abertas, utiliza-se sal para derreter a camada congelada, a um custo relativamente alto. Os pesquisadores acreditam que água aquecida no contato com o asfalto pode ser usada como substituta do mineral, economizando recursos dessa forma.
A energia irradiada pelo sol e absorvida pelo asfalto também pode diminuir o consumo de combustíveis fósseis, uma das grandes fontes de eletricidade em países sem condições de produção de energia hidrelétrica.
Através de painéis solares distribuídos nas separações das pistas e também de circuitos compostos por semicondutores, os pesquisadores acreditam que é possível iluminar postes públicos e, em alguns casos, até mesmo contribuir com eletricidade para casas e escritórios.
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