A Airbnb anunciou um aumento de esforços para oferecer gratuitamente hospedagem para pessoas que realmente precisam de um lugar para dormir. Durante os próximos 5 anos, a empresa tem como meta ajudar mais de 100 mil pessoas. Os fundadores da companhia esboçaram um plano que visa fornecer moradias de curto prazo para desabrigados, sobreviventes de desastres, trabalhadores de ajuda humanitária e refugiados.
O gigante da tecnologia apresentou a ideia por meio do lançamento de uma campanha online intitulada #Weaccept. Além disso, a empresa vai doar 4 milhões de dólares ao longo de 4 anos para o International Rescue Committee (Comitê Internacional de Resgate), órgão que auxilia refugiados de outros países.
Acceptance starts with all of us. #weaccept pic.twitter.com/btgqyYHVTK
— Airbnb (@Airbnb) 6 de fevereiro de 2017
Em sua conta oficial do Twitter, foi divulgada a seguinte mensagem: "Nós acreditamos na simples ideia de que não importa quem você é, de onde você é, quem você ama, ou quem você idolatra, você merece fazer parte". Essa manifestação solidária não é a primeira iniciativa da gigante em hospedagens de contribuir para um mundo melhor.
"Quanto mais você aceita, mais bonito o mundo fica", citação da campanha
Solidariedade bem-vinda para estrangeiros
Recentemente, em resposta à decisão do presidente Donald Trump de proibir a imigração, o Airbnb ofereceu abrigo gratuito a refugiados e a qualquer pessoa que teve a entrada nos Estados Unidos negada. Quem se pronunciou a respeito foi ninguém menos que Brian Chesky, co-fundador e CEO da corporação.
Airbnb is providing free housing to refugees and anyone not allowed in the US. Stayed tuned for more, contact me if urgent need for housing
— Brian Chesky (@bchesky) 29 de janeiro de 2017
Em declaração, Brian afirma que a empresa não está apenas olhando para sua comunidade, mas também está pedindo para que ela abra suas casas àqueles que precisam, a fim de que eles ajudem os refugiados a se sentirem "conectados, respeitados e parte de uma comunidade novamente".
Outras empresas de tecnologia estão se unindo contra o decreto de anti-imigração definido por Trump, justamente por não concordarem com a política restrita que a direção do governo está estabelecendo. A atual conduta afasta talentos e bate de frente com diversos valores das organizações.
Fica a expectativa de que ninguém permaneça do lado de fora tomando chuva neste momento conturbado e a torcida para que mais empresas (não somente as de tecnologia) criem soluções solidárias.
Fontes