A companhia Nextbit não era conhecida do grande público até outubro do ano passado, quando apresentou o Baton, seu serviço de armazenamento que permite que um app no smartphone possa continuar do ponto onde parou quando for acessado no tablet. Agora, a empresa resolveu aumentar as apostas e se aventurar no mercado de hardware.
Para isso, promete trazer uma proposta diferente de tudo o que já vimos até agora, com um telefone Android que realmente melhore conforme novas atualizações sejam lançadas, além de armazenar mesmos os apps no armazenamento em nuvem, poupando espaço no aparelho. Os detalhes do primeiro smartphone da Nextbit só serão conhecidos no dia 1º de setembro, quando a companhia o apresentará para o mundo.
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Até agora, nenhum detalhe sobre especificações técnicas – ou sequer o nome do dispositivo – foi divulgado. Só o que se sabe até o momento é que ele deve vir para disputar a faixa de mercado voltada para dispositivos Premium de custo médio, entre US$ 300 e US$ 400 (R$ 1 mil e 1,4 mil, respectivamente). No entanto, com a equipe que capitaneia a Nextbit, qualquer aficionado por tecnologia deve ficar pelo menos curioso com o que será revelado.
“Será incrível pacas!”
O CEO Tom Moss foi chefe global de desenvolvimento de negócios e parcerias da divisão Android da Google até 2010. Mike Chan, diretor-chefe de tecnologia (CTO, na sigla em inglês) da companhia, foi engenheiro de software do Android entre as versões 1.0 e 3.0, também até 2010.
O diretor-chefe de produtos da Nextbit é o designer por trás do visual de vários aparelhos da HTC, Scott Croyle. Ele foi responsável pelos projetos do Evo, do Incredible, dos One M7 e M8. Antes disso, ele fazia parte de uma bem-sucedida firma de design que foi comprada pela HTC em 2008.
Apesar dos poucos detalhes a respeito do smartphone que a companhia liberou até agora, Moss parece muito confiante em seu produto. Tanto que, ao falar sobre o aparelho em uma entrevista recente, o CEO usou a frase “It’s going to be friggin’ awesome!”, o que pode ser traduzido grosseiramente como “Será incrível pacas!”. Vamos ter que esperar mais algumas semanas para saber se ele tem razão ou não.
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