(Fonte da imagem: Reprodução/Inhabitat)
Edifícios sustentáveis estão cada vez mais em pauta nestes tempos de conscientização ecológica. Já falamos de diversos prédios do gênero aqui no Tecmundo, como a torre sustentável gigante da China, movida a energia solar e eólica. Mas e que tal algas abastecendo energicamente uma edificação inteira?
Os arquitetos da Splitterwerk resolveram inovar, projetando uma estrutura apelidada de Biarritz, coberta por uma fachada bioadaptativa de microalgas. É a primeira do tipo, e o edifício distinto será apresentado na Exposição Internacional da Construção, em Hamburgo, Alemanha, que acontecerá neste mês de março.
Sombra e energia verde
Para criar a fachada ecológica, o edifício foi coberto por persianas biorreativas que confinam as algas. Essas persianas permitem que as plantas sobrevivam e cresçam mais rapidamente do que qualquer outra forma. Ao mesmo tempo, elas fornecem sombra para o interior do edifício.
Além disso, a armadilha de biorreatores de energia criada pelas algas pode ser usada para gerar energia ao edifício. E essa ideia também já está vingando no Brasil, que pretende construir a primeira fábrica de biocombustíveis feita de algas do mundo.
Persianas de algas (Fonte da imagem: Reprodução/Inhabitat)
Escala comercial
Depois que o edifício estiver concluído, ele será avaliado por cientistas e engenheiros que vão analisar o uso da tecnologia na construção de futuros projetos imobiliários. A concepção do prédio é uma colaboração entre a Splitterwerk, a Strategic Science Consult, a ARUP e a Internacional Colt, todas elas empresas privadas.
De acordo com Simon O’Hea, diretor da Internacional Colt, as empresas têm trabalhado duro para enfrentar a enorme quantidade de desafios técnicos, o que tem sido gratificante. Além disso, O’Hea revela também que eles já atingiram um patamar que permite produzir a solução que usa algas vivas como um material inteligente para fornecer energia renovável em escala comercial. “Você não pode ficar mais verde do que isso”, finaliza.
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