É seguro dizer que os DVDs são coisa do passado, apesar de esse tipo de disco ainda ser razoavelmente utilizado em alguns setores da indústria. Contudo, na era de ouro do DVD, você deve ter notado que havia muitas cores diferentes desse tipo de disco, que normalmente variavam entre azul, rosa e prata.
Isso acontece por causa das diferentes espessuras do material que era utilizado para gravar os dados, tecnicamente conhecido como germanium-antimony-tellurium.
Para deixar o assunto mais simples, podemos chamar esse material de GST, que é basicamente a camada do meio dos DVDs, que serve como o “recheio” do sanduíche de duas camadas de plástico. Esse GST, em seu estado natural, com a estrutura completamente desorganizada, é normalmente azul claro quando tem 70 nanômetros de espessura. Depois que um disco com essas características é gravado e tem sua estrutura organizada por um laser, ele muda para azul marinho.
Espera-se descobrir todo o espectro de cor do GST
Algo parecido acontece quando a camada de GST é mais grossa. Com 180 nanômetros, ele muda de rosa para alaranjado, meio com cara de pôr do sol depois de gravado. Essas variações de cores estão sendo estudas por pesquisadores da Universidade de Oxford, que inclusive já conseguiram “imprimir” imagens monocromáticas e estáticas em estruturas similares aos DVDs que temos hoje.
Por enquanto, as pesquisas estão focadas na descoberta de todo o espectro de cor que pode ser alcançado pelo GST e, talvez no futuro, será possível criar algo semelhante a displays tradicionais com algo que já considerávamos uma tecnologia do passado.
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