Uma pesquisa com profissionais do Harvard Microrobotics Lab e da Harvard SEAS está demonstrando um novo patamar no desenvolvimento de microdrones. Do tamanho de uma abelha, o robô apresentado nessa semana pesa menos de 100 miligramas e pode ser "agarrar" em qualquer superfície por meio da energia estática.
O microdrone, que realmente parece uma abelha, consegue voar normalmente — como um drone deve ser. Mas o interessante aqui é a capacidade que ele tem de simplesmente grudar em qualquer lugar. Não importa se a superfície em questão seja uma folha, madeira, papel, metal ou concreto: a eletricidade faz todo o trabalho.
Especificamente, o microrobô pesa 84 miligramas, o que o coloca no mesmo patamar de pequenos insetos. É possível até que, no futuro, caso um produto desses chegue ao mercado, ele seja confundido com alguns artrópodes.
Por último, de acordo com os dados divulgados, os pesquisadores fizeram uso de várias câmeras com sensores de rastreamento para ajudar o microdrone a se alinhar ao alvo. O único problema, até o momento, é que a "abelhinha" só consegue se agarrar em na posição "de baixo para cima" — mas o pesquisador Mortiz Graule, de Harvard, comentou que isso deve mudar em breve.
Lindo, porém perigoso
Como desenvolvimento, o microdrone é uma evolução muito interessante. Super pequeno e com a capacidade de agir como um inseto, a serventia de um robô desses é gigantesca. Infelizmente, neste ponto que mora o perigo.
Já imaginou o mercado vendendo um microdrone desses com a maior facilidade? É fácil pintar um cenário de futuro distópico no qual a privacidade é colocada em cheque quando qualquer pessoa vai poder espionar a sua vida de maneira mais "segura" — ainda ao lado de companhias privadas e órgãos governamentais.
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