Transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti virou uma dor de cabeça para o povo brasileiro. Felizmente, algumas empresas brasileiras parecem dispostas a usar a tecnologia para dar uma forcinha aos agentes de saúde encarregados de exterminar os focos de larvas, tanto em território rural quanto em espaços urbanos.
Durante a Drone Show 2016 (evento que ocorre em São Paulo até quinta-feira, 12), duas empresas especializadas demonstraram drones projetados especialmente para pulverizar larvicidas e automatizar o trabalho de combate ao inseto. A primeira delas é a carioca Santos Lab, que marcou presença na feira exibindo o Libélula. Trata-se de um veículo aéreo não tripulado (VANT) com quatro rotores e autonomia de 30 minutos.
Pequeno e leve, o modelo atinge a velocidade máxima de 40 km/h e tem um alcance de até 20 quilômetros a partir de seu radiocontrolador. É possível ainda personalizar a taxa de pulverização de acordo com a necessidade e o local de aplicação. “O drone da Santos Lab foi projetado especialmente para essa missão, atendendo às necessidades atuais do país no combate ao Aedes”, afirma Gabriel Klabin, presidente da Santos Lab.
Assassino de insetos
Outra companhia que está interessada em participar da guerra contra o mosquito é a gaúcha Skydrones. Com nada menos do que oito rotores, o drone Pelicano (que também atende pelo apelido sugestivo de “Zika Killer”) consegue transportar até sete litros de produtos químicos em seu reservatório. Diferente do Libélula, esse modelo pode ter sua rota pré-programada através de um software de PC, sem a necessidade de ser operado em tempo real.
A autonomia do VANT é de apenas 15 minutos, mas a fabricante afirma que esse tempo é o suficiente para pulverizar larvicidas em até 20 hectares caso as condições climáticas estejam favoráveis para um voo tranquilo. Ambos os produtos já estão disponíveis para venda direta às agências de saúde e a profissionais do ramo de agricultura.
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