Depois que o Twitter mudou o seu ícone e nome para uma letra X na semana passada, muitos usuários do aplicativo bloquearam a atualização, não só para manter o ícone do simpático passarinho azul, mas também para tentar ganhar algum dinheiro. De acordo com o site Supercharged, alguns donos de iPhones estão oferecendo seus dispositivos em sites de revenda por até milhares de dólares.
Uma dessas postagens, divulgada no eBay, oferecia um iPhone 11 Pro Max, com a versão antiga do Twitter instalada — e naturalmente com o ícone original do passarinho azul — pela "bagatela" de US$ 25 mil, o equivalente a R$ 119,2 mil no câmbio de hoje. Posteriormente, o anúncio foi encerrado pelo vendedor por um "erro na descrição".
Enquanto isso, outros vendedores têm sido um pouco mais "camaradas" e estão cobrando entre R$ 4 mil e R$ 72 mil por iPhones usados com o ícone original pré-Musk.
Até quanto os colecionadores pagam?
Selling an iPhone 14 Pro with the original Twitter App installed for $4200 ?? pic.twitter.com/4uJdj34tCh
— Andrew Clare (@andrewjclare) July 29, 2023
Vender celulares por valores exorbitantes somente por um detalhe que pode torná-los raros no futuro irá depender, naturalmente, da disposição dos compradores. Mas é certo que muitas pessoas se dispõem a comprar esses itens para investir em uma possível valorização futura.
No dia 16 de julho, a casa de leilões on-line LCG Auctions, nos EUA, concluiu a venda de um iPhone da primeira edição de 2007, ainda lacrado, por impressionantes US$ 190.372,80 (cerca de R$ 908 mil). Muito parecido com o dispositivo apresentado por Steve Jobs na histórica apresentação inicial do dispositivo, ele tem 4 GB e é "figurinha carimbada" entre os colecionadores.
Em 2020, depois que a Apple removeu o game Fortnite da App Store na disputa com a Epic Games, usuários de iPhones passaram a vendê-los com o jogo instalado por até US$ 10 mil. Outro valorizador de aparelhos, o jogo Flappy Bird (retirado das lojas pelo seu desenvolvedor) permaneceu instalado em um iPhone 5 posteriormente vendido.
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