Um recente relatório do Nikkei Asia e da Fomalhaut Techno Solutions revelou que o custo de produção do iPhone 14 Pro é cerca de 20% maior que as gerações anteriores. Em relação apenas aos componentes, os novos aparelhos da Apple custam US$ 501 (aproximadamente R$ 2.607 na atual conversão direta).
Conforme as informações, o custo de produção do iPhone 14 Pro Max é US$ 60 (R$ 312) mais caro do que o iPhone 13 Pro Max. Embora o valor total das peças dos modelos “super premium” tenha variado entre US$ 400 e US$ 450 nos últimos anos, essa é a maior margem de aumento desde 2018.
Chip A16 Bionic e sensores fotográficos da Sony aumentaram o custo de produção do iPhone 14 Pro.Fonte: Apple/Divulgação
Causas para o aumento do preço de custo
O componente mais caro do iPhone 14 Pro é o novo processador A16 Bionic da Apple. O chipset de 4 nm produzido pela TSMC custa US$ 110 (cerca de R$ 572), 2,5 vezes a mais que o A15 Bionic que alimenta a linha iPhone 13 Pro.
Outro item que ajudou a encarecer os novos dispositivos são os sensores fotográficos da Sony. Cada unidade custa US$ 15 (aproximadamente R$ 78), cerca de 50% a mais do que os modelos usados nas gerações anteriores.
iPhone 14 estreia ainda em outubro no Brasil com preços a partir de R$ 8.599.Fonte: Apple/Divulgação
Apple pode estar arcando com os custos adicionais
Mesmo com o aumento dos custos de produção, a Apple manteve o preço de lançamento da série iPhone 14 Pro nos EUA e no Canadá. Nos países da América do Norte, os dispositivos podem ser adquiridos a partir de US$ 999 (cerca de R$ 5.198).
Aparentemente, a marca decidiu arcar com os valores extras da produção dos telefones em vez de repassar para os consumidores dessas regiões. Contudo, a gigante de Cupertino não deve adotar a mesma estratégia quando o iPhone 15 chegar às lojas em 2023.
Infelizmente, o Brasil continua tendo um dos preços mais altos para o iPhone 14 no mundo. Por aqui, os aparelhos da linha Pro serão lançados no dia 28 de outubro com valores de R$ 8.599 até R$ 15.599.
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