Nesta terça-feira (16), o Xiaomi Mi1, primeiro celular da marca chinesa, comemora 11 anos de sua estreia. Lançado para concorrer com telefones da Samsung, Nokia e HTC, ele também foi apresentado como uma alternativa mais barata ao iPhone.
A data foi celebrada pelo cofundador e CEO da companhia, Lei Jun, no Twitter. “Neste dia, há 11 anos, apresentamos nosso primeiro telefone Xiaomi. Sou grato pelo apoio de nossos fãs, parceiros e equipes da Xiaomi com quem trabalhamos em todo o mundo. Obrigado a todos que fizeram parte desta jornada conosco”, escreveu o bilionário chinês.
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Revelado em 16 de agosto de 2011, o primeiro smartphone da Xiaomi trazia tela LCD de 4 polegadas com resolução de 854 x 480 pixels, processador Qualcomm MSM8260 de dois núcleos e 1,7 GHz, 1 GB de memória RAM e 4 GB de armazenamento interno. Bateria de 1.930 mAh e câmera única de 8 MP eram outros destaques.
On this day 11 years ago, we introduced our first Xiaomi phone. I'm grateful for the support of our Xiaomi Fans, partners, and teams we work with across the globe. Thank you to all who have taken part in this journey with us.
— leijun (@leijun) August 16, 2022
What was your first Xiaomi phone? pic.twitter.com/TdHl5ieu72
Já o sistema operacional era a MIUI 2.3 baseada no Android 2.3 Gingerbread, cuja interface e ícones tinham semelhanças com o sistema do iPhone 4. Neste quesito, vale destacar que a MIUI foi o primeiro produto comercial da Xiaomi, lançado em 2010, antes mesmo do Mi1, como um software para celulares do Google, HTC e Motorola.
Mercado não esperava sucesso da marca
Na época do lançamento do Xiaomi Mi1, analistas não apostavam em um grande futuro para o modelo e a fabricante, prevendo vendas fracas. No entanto, o aparelho, que custava 1.999 yuans, o equivalente a R$ 1,5 mil na cotação atual, teve mais de 300 mil reservas em apenas 34 horas.
O equívoco também pode ser comprovado pela posição atual no ranking global de vendas de celulares, no qual a gigante chinesa ocupa a terceira colocação, com 12% do mercado, perdendo para Samsung (23%) e Apple (18%). Os números, divulgados pela Counterpoint Research, são referentes ao primeiro trimestre de 2022.