A Qualcomm, fabricante do leitor biométrico do Samsung Galaxy S10, acaba de anunciar que seu método de autenticação recebeu aprimoramentos notáveis e que devem aparecer no Samsung Galaxy S11. A nova versão terá área de atuação significativamente maior e permitirá a leitura de duas digitais simultâneas.
O leitor aprimorado, nomeado 3D Sonic Max, tem espaço de atuação de 20 mm x 30 mm, totalizando uma área de 60 mm², quase o dobro do espaço tomando pelo 3D Sonic Sensor, a primeira versão, que usava apenas 36 mm² da tela. Esse upgrade não só melhora a usabilidade do sensor, resolvendo um dos principais problemas do predecessor, como também dá a possibilidade de escanear duas digitais ao mesmo tempo.
Esse recurso, inclusive, é o que a Qualcomm considera mais importante. Segundo a fabricante, viabilizar a leitura de duas digitais é uma das principais vantagens de leitores biométricos sob a tela. Com ele, o usuário tem garantia ainda maior de que seu celular não será acessado por terceiros.
Alex Katouzian, vice-presidente da Qualcomm, ao ser entrevistado pelo site CNET, destacou que o 3D Sonic Max corrige muitos dos erros encontrados na primeira versão. Agora ele é poderoso o bastante para ler através de películas protetoras; no entanto, ressaltou que a velocidade de leitura não mudará, o que pode desagradar a boa parte dos usuários.
Ainda não há confirmação de que o 3D Sonic Max estará no Samsung Galaxy S11; contudo, já que a marca é a única que adota os sensores e por ainda estarmos a alguns meses do lançamento da nova geração, poderemos ver o novo sensor estrear no flagship.
Surpreendentemente, a Apple também pode adotar a ferramenta e reintroduzir os leitores biométricos aos iPhones. O site MacRumors apontou alguns indícios de que a Maçã está estudando formas para adicionar o leitor biométrico da Qualcomm na próxima geração. Então, podemos aguardar boas novidades em 2020.
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