Segundo um estudo realizado pela Avast, empresa de softwares de segurança digital, usuários de celular armazenam em média 952 imagens no aparelho, e mais de 20% desse total seria perdido com fotos duplicadas ou de baixa qualidade. Isso corresponde a um quinto do espaço disponível no smartphone, o qual poderia proporcionar melhor experiência de uso, caso os arquivos fossem excluídos regularmente.
Na pesquisa, foram avaliados dados de 6 milhões de pessoas de 45 países, entre dezembro de 2018 e junho de 2019, assim, constatou-se que o Brasil ocupa o 17º lugar no ranking mundial de pessoas que mais salvam fotos. Nesse comparativo, os brasileiros teriam o hábito de armazenar 911 imagens em seu dispositivo móvel. Por outro lado, a Coreia do Sul seria líder, com a média de 1.417; enquanto o Vietnã estaria na última colocação, com 397 registros acumulados.
Jovens salvam menos
A análise também revela que jovens de 18 a 24 anos teriam o hábito de salvar menos imagens no celular. Isso, conforme a Avast, poderia ser comum devido à popularidade dos stories em redes sociais, como Snapchat e Instagram, os quais são eliminados automaticamente em 24 horas.
Já usuários de 25 a 44 anos, seriam mais os propensos a manter esses arquivos, com a média de 1 mil fotos salvas. Esse comportamento poderia ser justificado com o fato de muitas pessoas nessa faixa etária serem pais e, portanto, terem muitos registros dos filhos. Além disso, a ausência de tempo livre poderia ser um obstáculo para a remoção de capturas com menos qualidade.
O estudo ainda informa que as mulheres tiram 24% mais fotos do que os homens. Isso corresponderia à média de 1.053 imagens contra 851 fotos registradas na galeria de câmera.
Comportamento mundial
Além disso, a pesquisa da Avast indica que manter esses arquivos no celular seria uma tendência em todos os países analisados. No Japão, por exemplo, quase um terço do espaço dos smartphones seria perdido com imagens desnecessárias; enquanto no Reino Unido um quarto desse armazenamento estaria comprometido.
“Os telefones que chegam com grande capacidade de armazenamento embutida ainda estão entre os mais caros e, além disso, muitos dos atuais serviços entregues por aplicativos precisam ser baixados. É fácil ver como a falta de memória no telefone pode realmente afetar o entretenimento dos usuários”, ressalta André Munhoz, gestor de contas da Avast.
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