O que parecia um princípio de mar de rosas, com boas primeiras impressões e sucesso na pré-venda, virou um pesadelo de uma hora para outra. A Samsung estaria recolhendo todas as unidades do Galaxy Fold enviadas para jornalistas e youtubers para investigar os casos de telas danificadas com poucos dias de uso, informou à Reuters uma fonte anônima inteirada do assunto.
A companhia ainda não confirmou esta ação, mas, ontem (22), anunciou o adiamento global do lançamento do novo dispositivo a fim de ganhar tempo para investigar a situação. Até o momento, nenhum dos jornalistas ou youtubers que receberam o aparelho para análise comentaram publicamente sobre o suposto recall da Samsung.
O problema
Na semana passada, algumas pessoas que receberam unidades do Fold para análise começaram a relatar problemas com a tela. Ao que tudo indica, a falha para alguns ocorreu após a remoção de uma película protetora do painel principal que não poderia ser removida. Outros, porém, tiveram situações de tela apagada e pixel morto e calombo na tela, possivelmente por detritos que entraram por debaixo do display.
After one day of use... pic.twitter.com/VjDlJI45C9
— Steve Kovach (@stevekovach) April 17, 2019
Apesar de ter negado qualquer adiamento, a Samsung voltou atrás ontem e confirmou que o Fold não será lançado agora. O chamado “Foldgate” não parece ser tão grave quanto as baterias explosivas do Galaxy Note 7, até porque a empresa sul-coreana depende menos do dobrável agora (ao menos do ponto de vista financeiro) do que dependia do Note 7.
De qualquer forma, a situação toda é bastante vergonhosa e deixa diversas dúvidas sobre um aparelho que sai da loja por cerca de US$ 2 mil, cerca de R$ 7,8 mil.
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