O Galaxy Fold existe, é real e foi anunciado há quase 2 meses pela Samsung. Ele ainda não está à venda, mas a empresa já deu início à ação de marketing que inclui o envio de aparelhos para celebridades, como o jogador de futebol alemão Mario Götze, a atriz Millie Bobby Brown, o DJ estadunidense Steve Aoki e alguns youtubers, como o Unbox Therapy e o brasileiro Coisas de Nerd.
Ao que tudo indica, as avaliações giram em torno do impressionante, sempre destacando a surpresa ao ver uma tela que dobra de fato sem gerar qualquer tipo de dano ao aparelho. Outro destaque comum nos vídeos dos famosos é a fluidez dos apps, que já suportam a tela grande e o espaço de sobra para realizar tarefas ou jogar.
Contudo, as celebridades que receberam o aparelho estão ganhando o dispositivo como parte de uma ação de marketing, portanto, não dá para esperar muitas críticas negativas ao Galaxy Fold — ao menos não neste momento. Talvez por isso seja interessante levar em conta a opinião da imprensa especializada que já teve o portátil em mãos.
Imprensa especializada
Olhando para análises feitas por veículos como The Verge, USA Today e Wired, é possível confirmar que as primeiras impressões do Galaxy Fold são bastante positivas no que trata da construção e do desempenho. A única crítica feita em uníssono é de que o aparelho é muito caro — ele custa quase US$ 2 mil.
Pelo lado positivo, todos destacam que é possível ver e sentir a dobra no meio da tela, mas isso não atrapalha a experiência em nenhum ponto e talvez seja algo a que valha a pena se acostumar para ter uma tela grande.
Por falar na tela, as avaliações destacam o bom desempenho da interna, mesmo que ela não seja feita de vidro. Dentro do Fold há um display de 7,3 polegadas, o que não é exatamente simples de se carregar com uma só mão. Isso é possível, conforme citam as publicações, mas provavelmente é algo pouco confortável para se fazer por muito tempo.
Daí a importância da tela externa, de 4,6 polegadas, que funciona bem, mas recebeu algumas críticas por ocupar um espaço pequeno em relação ao corpo do aparelho, deixando bordas grossas à mostra.
Um tablet dobrável?
A tônica geral das avaliações prévias é que olhar o Galaxy Fold como um tablet que dobra o deixa melhor, afinal ele é bem mais espesso do que todos os tops de linha da atualidade, não é resistente à água e não tem tela de vidro — usa um polímero no lugar. A Samsung parece achar isso também, tanto é que o aparelho vem aberto na caixa.
De qualquer forma, as impressões são em geral bem positivas, ressaltando como tudo funciona bem, mesmo com relativamente poucos softwares adaptados à tela grande e dobrável — mas até isso é elogiado em algum momento pelos avaliadores.
Será que tudo se sustentará quando as análises completas e aprofundadas do Galaxy Fold começarem a sair? E, mais do que isso, será que, mesmo bem avaliado, o dobrável da Samsung conseguirá cair nas graças dos consumidores tendo um preço elevado? Só o tempo dirá.
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