A fabricante chinesa Xiaomi não para de se destacar no mercado chinês e mundial por aparelhos com ótimas especificações técnicas e preços reduzidos. Só que essa característica de modelos tão baratos pode não existir em breve — e quem confirma isso é o próprio chefe executivo da companhia.
Em uma entrevista gravada e traduzida pelo site Technode, o CEo da Xiaomi, Lei Jun, confirmou que modelos de smartphones da empresa devem subir de preço ("não muito, mas um pouco mais caros") em breve, algo que deve ser refletido mais especificamente nos top de linha da família Mi.
O motivo? "Na verdade, nós queremos nos livrar dessa reputação de que nossos telefones custam menos de 2 mil yuan (a moeda chinesa, o equivalente a US$ 300 ou R$ 930). Queremos investir mais e fazer produtos melhores", afirma o executivo. "Eu digo internamente que essa (o lançamento do Xiaomi Mi9) deve ser a última vez que nosso preço fica abaixo dos 3.000 yuan", completa o CEO.
Vale lembrar que a Xiaomi ainda sofre muito preconceito em vários países — inclusive no Brasil, embora isso esteja diminuindo aos poucos — por ser uma marca chinesa e, no início, ofertar aparelhos baratos até demais e com vários recursos retirados de produtos da Apple. Atualmente, além dos top de linha elogiados, a marca não deixa de ofertar aparelhos a baixos custos, como nas linhas Redmi e Pocophone, além de outras famílias de celulares da marca.
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