A fase não é nada boa para a fabricante taiwanesa HTC. Já faz algum tempo que a companhia não consegue equilibrar as contas, mesmo apresentando alguns produtos de qualidade, e uma nova consequência chegou. A própria empresa anunciou que 1,5 mil funcionários foram desligados do quadro da marca.
"Hoje, a HTC anuncia planos para otimizar a organização de manufaturas em Taiwan. Esse plano vai permitir um gerenciamento de recursos mais efetivo e flexível adiante", diz o comunicado oficial. Essa quantidade representa cerca de 22% dos atuais empregados que ficam na sede.
Até o momento, não há uma explicação sobre quais são os setores mais afetados, tampouco que tipo de reorganização é planejada.
Em queda livre
A HTC já foi uma das maiores vendedoras de smartphones de todo o mundo, mas nos últimos anos não conseguiu sustentar esse título. Ela não destronou gigantes como Apple ou Samsung e ainda viu as novas chinesas, como a Xiaomi, crescerem até demais. O TecMundo já contou a história da fabricante na série de História da Tecnologia — confira aqui.
Atualmente, a HTC aposta em dispositivos top de linha como o HTC U12+, que não foi um sucesso de vendas e ainda recebeu algumas críticas sobre usabilidade. O segundo mercado dela é o de Realidade Virtual, com o HTC Vive Pro sendo o atual lançamento — um equipamento de alta qualidade, porém com preço proporcional.
Em fevereiro de 2018, ela já havia realizado um corte de funcionários quando uniu as divisões de VR e smartphones. Vale lembrar que parte da divisão mobile da HTC agora pertence à Google, mais especificamente a equipe responsável pela fabricação da linha Pixel.
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